Dimorfismo em machos de Euglossa mandibularis Friese (Apidae, Euglossina)

Abstract

ABSTRACT. Male dimorphism in Euglossa mandibularis Fricse (Apidae, Euglossina). Males of Eug/ossa malldibu/aris Friese, 1899 can be categorized by ( I) presence or (2) absence of scutellar tuft (a morphological feature of dense setae found in females' scutellum of the genera Eug/ossa Latreille, 1802 and Eu/aema Lepeletier, 184 1). A multivariate statistical analysis using six morphological measures (hindlibia length and width, head width, intertegular span, midbasitarsus length and scape length) show that males of the categories I and 2 were significantl y different in relation to such measures. The width head, hindtibia length and scape length were the measures that most influenced the observed differences. Levene test suggest there is not effect of stabilizing selection on males without scutellar tuft. Since there is a f1uctuation in the proportion of males with scutellar tuft occurring in a single population, lhe observed morphological differences might be environmentally determined. KEY WORDS. Apidae, Euglossini, Euglossa, male dimorphism Euglossa mandibularis Friese, 1899 é relativamente comum em áreas de Mata Atlântica (MOURE 1995), onde seus machos são importantes polinizadores de algumas espécies de Cyphomandra (Solanaceae) (SOARES et ai. 1989). Estes machos podem ser separados em machos com tufo escutelar (MCT; característica presente em fêmeas de Euglossa Latreille, 1802 e Eulaema Lepeletier, 1841 ; MOURE 1967; KIMSEY 1987) e machos sem tufo escute lar (MSn.Este trabalho teve como objetivo (1) verificar a possível existência de outras diferenças morfológicas entre estes dois tipos de machos ; (2)'testar a hipótese de que os MST teriam um tamanho ótimo, isto é, sofreriam ação de seleção estabilizadora e entre eles haveria menos variabilidade morfológica do que entre os MCT. Até o momento, conhece-se MCT apenas em E. mandibularis e ass umiu-se que estes poderiam não ter sucesso reprodutivo por apresentarem imped imentos morfológicos e/ou genéticos associados à presença do tufo escutei ar. pru;a testar estas hipóteses foram tomadas seis medidas (comprimento e largura da tíbia do terceiro par de pernas, largura da cabeça, distância intertegular, comprimento do basitarso do segundo par de pernas e comprimento do escapo) em 19 MCT e em 17 MST (Tab. I). Estas medidas foram escolhidas por serem de fáci l determinação , refletirem o peso dos indivíduos (largura da cabeça e distância intertegular) (CANE 1987 ;RUST 1991;BULLOCK 1999) e estarem em estruturas envolvidas no processo de co leta de compostos aromáticos (antena, bas itarso do segundo par de pernas e tíbia do terceiro

Nova hipótese de relacionamento filogenético entre os gêneros de Euglossini e entre as espécies de Eulaema Lepeletier, 1841 (Hymenoptera: Apidae: Euglossini)

“…Em Euglossa mandibularis Friese, 1899, é comum também em machos (Peruquetti, 2002) e, em fêmeas de Euglossa atroveneta Dressler, 1978, chega a ser reduzidíssimo (G.A.R. Melo, com.…”

Revision of the orchid bee subgenus <i>Euglossella</i> (Hymenoptera: Apidae), part II: The <i>viridis</i> and <i>mandibularis</i> species groups

“…13, 155-162, 164-165) and decorata groups (Hinojosa-Díaz & Engel, 2011a). Males of E. mandibularis have been shown to be dimorphic regarding the presence or absence of a setose mesoscutellar tuft, and when present is similar to tuft of females (Peruquetti, 2002;Nemésio, 2009).…”