O presente artigo é uma reflexão sobre os primórdios dos movimentos feministas na luta em torno da emancipação das mulheres filósofas que ainda não são reconhecidas enquanto seres pensantes. Busca-se, assim, uma melhor compreensão desses estudos em torno da mulher, a partir da primeira mulher filósofa que irá iniciar os estudos na área de gênero, a filósofa Edith Stein. Para tanto, na metodologia optou-se pela pesquisa qualitativa de levantamento bibliográfico, devido à necessidade urgente de marcar os primeiros tateios da mulher nessa terra incógnita, marcada pelo preconceito e pelo machismo dos homens. Conclui-se, através desse estudo, que dentre todas as possibilidades, cabe repensar na proposta de resgatar essa história esquecida, pois ainda há um universo feminino a ser investigado, repleto de lutas e realizações, mas se faz necessário provocar uma reflexão mais aprofundada sobre os escritos de autoria feminina na área da filosofia.