“…Esta análise põe, desde já, em evidência dois aspetos que serão explorados mais adiante. O primeiro diz respeito a uma certa desvalorização, por parte dos criadores e formuladores dos casos em estudo, da atividade ou prática da escrita em detrimento da leitura, mesmo que a escrita seja cada vez mais considerada a forma 'dominante da literacia de massas' (Brandt, 2015), O segundo relaciona-se com um certo grau de afastamento ou desvio do que seria de esperar que fosse o principal foco de interesse destas políticas e práticas: a literacia, enquanto conjunto de práticas sociais de leitura e de escrita, e não apenas enquanto capacidade de ler -e compreender de forma 'literal' (Macedo, 2000) -"material literário" (Macedo, 2000, p. 87).…”