2009
DOI: 10.1590/s0101-47142009000100010
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Memória e conhecimento do mundo: coleções de objetos, impressos e manuscritos nas livrarias de Portugal e Espanha, séculos XV-XVII

Abstract: RESUMO: O artigo trata de uma época em que a idéia da coleção especializada não existia (séculos XVI e XVII), quando escrita e imagem, forma e conteúdo encontravam-se reunidos em um mesmo conjunto. Nas Câmaras de Maravilhas e Gabinetes de Curiosidades da Alta Idade Moderna, objetos exóticos, animais empalhados, pinturas, gravuras, impressos e manuscritos ocupavam o mesmo espaço como forma de apreensão do conhecimento do mundo. Homens como Manoel Severim de Faria, em Portugal, e Jerônimo de Mascarenhas, na Espa… Show more

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“…Numa sociedade em que o Estado é considerado como um corpo cuja cabeça é o rei, a circulação de informações escritas, o mais precisas possível, e o acúmulo de conhecimento sobre as diversas partes do mundo, assim como uma memória sobre esses diferentes territórios, revelou-se essencial aos modos de governar à distância na época moderna. Esse conhecimento precisava ser validado dentro das regras de sentido vigentes naquela sociedade, para ser considerado verdadeiro e útil (Megiani, 2009;Megiani, Cerqueira, 2020).…”
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“…Numa sociedade em que o Estado é considerado como um corpo cuja cabeça é o rei, a circulação de informações escritas, o mais precisas possível, e o acúmulo de conhecimento sobre as diversas partes do mundo, assim como uma memória sobre esses diferentes territórios, revelou-se essencial aos modos de governar à distância na época moderna. Esse conhecimento precisava ser validado dentro das regras de sentido vigentes naquela sociedade, para ser considerado verdadeiro e útil (Megiani, 2009;Megiani, Cerqueira, 2020).…”
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