Este artigo analisa as representações de gênero, da família e da maternidade propalados pelos discursos médicos através dos materiais de campanhas. Nas primeiras décadas do XX, a instituição familiar foi identificada como a célula da sociedade, para assumir tal papel deveria ser regenerada, civilizada e higienizada, nesse processo, o papel das mulheres como mãe foi o centro dos discursos médicos e de ações pública. Cabendo destacar as reformas empreendidas pelo médico sanitarista Geraldo de Paula Souza quando da sua gestão no Serviço Sanitário paulista (1922-1927) que causou impacto na condução das questões da saúde pública.