“…Por seu turno, os cargos ligados à Casa da Moeda, por exemplo, eram igualmente bastante visados: suas atividades eram fundamentais para a cunhagem do numerário, tanto em ouro, como em prata, além de garantir um importante capital político, pois a instituição era essencial para o funcionamento da economia colonial Por fim, o grupo dos arrematadores dos principais contratos da capitania do Rio de Janeiro, formavam parte do topo da elite dessa sociedade, pois a cobrança de impostos garantia rendimentos extras e prestígio social, já que a arrecadação tributária do império português se dava em grande parte através deste mecanismo (PESAVENTO;GUIMARÃES, 2013, p. 81-87). Para ser arrematador, era necessário possuir boa capacidade financeira (para convencer a Coroa e para conseguir fiadores), além de uma rede bem articulada de procuradores para investimentos de longas distâncias.…”