ResumoO presente trabalho analisa a eficiência das distribuidoras elétricas brasileiras a partir de uma análise em dois estágio com o método DEA e MDEA. Verificou-se que as distribuidoras são em sua maioria ineficientes, operando com diferentes tipos de retornos de escala. Segundo a análise feita, existe a possibilidade de uma economia de quatro bilhões de reais a partir de ganhos de eficiência no setor. A análise MDEA possibilita a diferenciação entre firmas eficientes e lida com o efeito ratchet presente na regulação que utiliza o método DEA. O método MDEA é uma forma de obter informações das firmas, que deveriam ser utilizadas pelo regulador. Por fim, a analise em segundo estágio sugere que as firmas privadas são mais eficientes que as públicas, enquanto as firmas da região Norte são menos eficientes que as do Centro-Oeste. Uma possibilidade para a diferença entre firmas privadas e públicas é a diferença na composição dos gastos. Uma possível razão para a diferença de eficiência da região Norte é limitação de infraestrutura da região.