Tarifas agrícolas Européias: mensuração e análise entre produtos

Abstract

Resumo PalavRas-chave tarifa, União Européia, comércio agrícola abstRact The study is oriented by two goals. First, it aims to measure the magnitude of the tariff used by the European Union on the agricultural products. Second, it tries to identify the existence of tariff discrimination among the groups of agricultural products in the European tariff set. The hypothesis is that there is tariff discrimination in the EU ; and, at second, tobacco, meat preparations, cereals, cocoa and preparations, cereal preparations, dairy products, and organic quimical products.

Efeito De Criação Ou Desvio De Comércio Das Importações De Produtos Agroindustriais Pela União Européia: Uma Aplicação De Indicadores Estatísticos

“…De acordo com Freitas et al (2007), a Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia ocasionou a presença de relações comerciais livres realizadas entre os países pertencentes a esse bloco, resultando em um crescimento de número e variedades de produtos agrícolas ofertados no mercado europeu. Isso ocasionou impactos negativos nas exportações dos países não pertencentes a esse bloco, como o Brasil.…”

“…Isso ocasiona dificuldades de entrada desses produtos no mercado europeu, acarretando queda do nível de competição dos produtos brasileiros, se comparados com os produtos europeus. Caso não ocorressem as políticas de proteção da PAC, o Brasil teria a possibilidade de abastecer o mercado europeu, tendo em vista o menor nível de competitividade da União Europeia frente aos produtores brasileiros de produtos agrícolas e agroindustriais, tornando-a uma grande importadora (FREITAS et al, 2007).…”

“…Logo, esses índices possuem por atribuição mensurar os efeitos de criação e desvio de comércio das importações de produtos agroindustriais selecionados da União Europeia com relação aos seus principais parceiros comerciais. O objetivo deste artigo foi empregar quatro indicadores, sendo que o primeiro deles é o índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR), para provar que o Brasil detém maior vantagem comparativa com relação à UE nos produtos selecionados, dessa forma, corroborando os resultados do trabalho de Freitas et al (2007). O segundo é o índice de Orientação Regional (IOR), empregado para averiguar a potencialidade do ingresso das exportações brasileiras no mercado europeu.…”

“…A aplicação desses quatro índices foi feita para a carne bovina fresca (SH 0201), carne bovina congelada (SH 0202), carne suína (SH 0203), carne de frango (SH 0207), açúcar bruto (SH 1701) e suco de fruta (SH 2009), que são produtos importados de 48 principais parceiros comerciais, incluindo-se o Brasil e que recebem picos tarifários, sendo que o período definido para a estimação do índice de introversão ao comércio e o índice de Propensão Relativa do Comércio Intrarregional engloba 1996 a 2013, tendo em vista que a elevação do comércio dentro do bloco europeu, fruto das políticas protecionistas com relação aos seus parceiros comerciais não aconteceu somente após o ingresso dos países do leste europeu no ano de 2004, mas já houvera sido constatado em anos anteriores, quando aconteceu o processo de consolidação da Europa no ano de 1995, segundo Freitas et al (2007).…”

Uma avaliação de efeitos potenciais de acordos regionais entre Brasil e União Européia para as exportações de produtos agrícolas brasileiros

“…Isso acarreta dificuldades de ingresso nesse mercado, ao mesmo tempo em que reduz a competitividade dos produtos brasileiros em relação aos europeus. Sem as políticas protecionistas da Política Agrícola Comum (PAC), a União Europeia, ao invés de exportadora líquida, poderia ser uma grande importadora, e o Brasil seria um dos parceiros responsáveis pelo abastecimento desse mercado (FREITAS et al,2007). 3 Carnes, couro, produtos de couro e peleteria, demais produtos de origem animal, animais vivos (exceto pescado), pescados, lácteos, produtos apícolas, produtos de origem vegetal, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações, produtos florestais, complexo soja, café, fibras e produtos têxteis, sucos, fumo e seus produtos, demais produtos de origem vegetal, frutas (inclui nozes e castanhas), produtos alimentícios diversos, bebidas, chá, mate, especiarias, cacau e seus produtos, produtos oleaginosos (exclui a soja), rações para animais, produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos, plantas vivas e produtos de floricultura.…”