Alexandre Maccione Saes pelo incentivo a mim concedido. Aos professores Wilson do Nascimento Barbosa e Roberto Vital Anau pela gentileza de terem aceitado o convite para participar da banca de qualificação em dezembro 2019.No longo percurso de pesquisa e elaboração da tese contei com o apoio e carinho de muitos funcionários de instituições públicas de pesquisa. Meus agradecimentos ao pessoal da Biblioteca e Hemeroteca Mário de Andrade, à bibliotecária Neiva Gonçalves de Oliveira do IFCH -Unicamp, Marcelo Chaves do Arquivo do Estado, Arquivo Edgar Leuenroth -Unicamp, ao pessoal da Biblioteca Florestan Fernandes -FFLCH da USP, atendentes da Biblioteca da FEA -USP e CEDEM -Unesp.Aos meus familiares que acompanham essa longa jornada dificultada pelos obstáculos severos do Covid-19, das sérias enfermidades que tive de superar, encontrando força e solidariedade em uma rede de apoio mútuo. A memória desse período é traumática para todos nós que sofremos perdas familiares. Vimos uma grande parcela da população desassistida e com suas vidas ameaçadas pela maior autoridade pública do país, num arroubo de irresponsabilidade, arrogância anticientífica e disseminação de violências e crueldades. Assim, a sobrevivência deste trabalho, que se encaminha para finalização, se tornou ato de resistência à barbárie protofascista prenunciada de 2018 a 2022, que causou o flagelo criminoso de 700 mil vidas no país. Recordei da angústia vivida por Walter Benjamin tentando escapar da máquina de guerra nazista, "O dom de despertar no passado as centelhas da esperança é privilégio exclusivo do historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer. E esse inimigo não tem cessado de vencer" (BENJAMIN, 1986, p.224). Walter tinha razão, derrotar a barbárie semeada na Alemanha nazista persevera a atos de coragem. Por hora, no Brasil, podemos respirar ares de esperança. Superar a angústia deste período continua sendo um desafio de amor à vida e às pessoas queridas vitimadas pela pandemia: foram duas na minha família. Sou grato às minhas irmãs Marinêde, Ruth Léia e Mavione, aos meus queridos filhos Yan Carlo, Chiara e minha afilhada Isadora Piccoli; e a generosidade e amor de Marilene Piccoli.