“…Níncia Ribas Borges Teixeira comenta que a cidade é, por um lado, "o sítio da ação social renovadora, da transformação capitalista do mundo, e por outro lado, a cidade torna-se, ela própria, o tema e o sujeito das manifestações culturais e artísticas" (TEIXEIRA, 2007, p.47) Outra vida traz em sua tessitura a não possibilidade de um acordo entre indivíduo e seu espaço social. Sobre esta questão emblemática, Arlenice Almeida da Silva (2006) observa em "O símbolo esvaziado: a teoria do romance do jovem György Lukács", que na modernidade o indivíduo tornou-se um ser problemático e o mundo tornou-se contingente, em que "não há mais totalidade espontânea do ser" (SILVA, 2006, p.6), ela é oculta, fugidia. A forma romance anuncia essa situação de completo desterro.…”