Introdução: A Hipertensão Arterial é determinada pelo aumento da pressão sanguínea exercida nos vasos e pode alterar o equilíbrio homeostático cardiorrenal e a filtração glomerular, gerando desenvolvimento de Insuficiência Renal Crônica com progressão para Doença Renal Crônica. Objetivo: Verificar a funcionalidade renal em hipertensos de um município do centro-sul do Piauí. Métodos: Estudo transversal, explicativo e quantitativo, com 40 hipertensos, registrados no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA), de uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Picos/PI, que foram avaliados quanto a funcionalidade renal, a partir da coleta sanguínea, segundo as dosagens de ureia e a creatinina sérica, assim como o valor de clearance de creatinina pela equação de Crockcroft-Gault, avaliando a Taxa de Filtração Glomerular e classificando em cinco estágios de filtração. Resultados: Os resultados evidenciaram que 59% dos avaliados apresentaram redução da filtração glomerular, sendo 30,80% de forma leve, e 28,20% moderada. Perceptível, também, normalidade nos níveis de creatinina sérica (0,9 (±0,3) mg/dl), e ureia (37 (±13) mg/dl), porém achados próximos do modificável. Conclusão: Os resultados da pesquisa ressaltaram a predisposição que pacientes hipertensos apresentam para alterações na funcionalidade renal, evidenciadas a partir da redução da taxa de filtração glomerular identificada.Palavras-chave: hipertensão arterial, taxa de filtração glomerular, composição corporal.