Abordagem clínica da oligúria

Complicações Pós-Operatórias

“…Diversos estudos abordam a hemorragia como uma complicação da intervenção cirúrgica, como no estudo de Carvalho et al (2017), que descreve sobre as Fístulas Arteriovenosas Durais (FAVD) e o risco elevado de hemorragia, e necessidade de rápida correção quando o referido procedimento for com drenagem venosa cortical, e ainda, Silva et al (2009) afirma que tonsilectomia, associada ou não a adenoidectomia, é um procedimento seguro, mas não isento de complicações, sendo a hemorragia pós-operatória a mais frequente e que traz mais riscos a vida do paciente, exigindo controle adequado. Tais sangramentos podem ser minimizados por busca de antecedentes pessoais e familiares de sangramento, suspensão com antecedência de certos medicamentos e a solicitação de hemograma e coagulograma.…”

“…Ainda, há descrição de que a substância subgalato de bismuto pode ser usada para auxiliar na hemostasia, por trata-se de um metal pesado que atua na cascata de coagulação por meio da via extrínseca, especificamente no fator XII, causando, assim, uma aceleração na atividade hemostática. Os pacientes que não apresentarem complicações após 8 horas de cirurgia, podem receber alta hospitalar para seguimento ambulatorial (SILVA et al, 2009).…”

“…Os sangramentos de primeiro porte geralmente são venosos e param de maneira espontânea, a menos que o paciente esteja tomando anticoagulantes ou possua uma diátese hemorrágica (tendência para sangramento sem causa aparente). Já os sangramentos arteriais são mais graves e a perda é pulsátil, porque o sangue extravasa com maior pressão, necessitando de atendimento emergencial (SMELTZER;BARE, 2011).…”

“…Ao considerar o tipo de vaso, ela se apresenta por meio de capilar, venoso e arterial. A hemorragia capilar é caracterizada por uma drenagem lenta geral; na venosa ocorrem borbulhas de sangue de cor escura, as quais são expelidas rapidamente, enquanto na arterial o sangue é de cor vermelho rutilante e aparece em jatos a cada batida do coração (SMELTZER;BARE, 2009).…”

“…Na hemorragia evidente, essa se localiza na superfície e pode ser vista, enquanto a hemorragia oculta se dá em uma cavidade corporal e não pode ser vista (SMELTZER;BARE, 2009).…”