Neonatal handling induces anovulatory estrous cycles in rats

Abstract

Since previous work has shown that stimulation early in life decreases sexual receptiveness as measured by the female lordosis quotient, we suggested that neonatal handling could affect the function of the hypothalamus-pituitary-gonadal axis. The effects of neonatal handling on the estrous cycle and ovulation were analyzed in adult rats. Two groups of animals were studied: intact (no manipulation, N = 10) and handled (N = 11). Pups were either handled daily for 1 min during the first 10 days of life or left undisturbed. At the age of 90 days, a vaginal smear was collected daily at 9:00 a.m. and analyzed for 29 days; at 9:00 a.m. on the day of estrus, animals were anesthetized with thiopental (40 mg/kg, ip), the ovaries were removed and the oviduct was dissected and squashed between 2 glass slides. The number of oocytes of both oviductal ampullae was counted under the microscope. The average numbers for each phase of the cycle (diestrus I, diestrus II, proestrus and estrus) during the period analyzed were compared between the two groups. There were no significant differences between intact and handled females during any of the phases. However, the number of handled females that showed anovulatory cycles (8 out of 11) was significantly higher than in the intact group (none out of 10). Neonatal stimulation may affect not only the hypothalamus-pituitary-adrenal axis, as previously demonstrated, but also the hypothalamus-pituitary-gonadal axis in female rats.

Efeitos da desnutrição protéica precoce e da estimulação ambiental em medidas bioquímicas e comportamentais em ratos

“…Tal fato mostra que o handling, tal como o enriquecimento ambiental, também pode amenizar os efeitos causados pela desnutrição (Gomes et al, 1999e Cancedda et al 2004.…”

“…Estudos têm mostrado que a "reversão" dos prejuízos causados pela desnutrição não são completamente recuperados através da reabilitação nutricional (de Oliveira e Almeida, 1985e Riul et al, 1999. Por outro lado os prejuízos da desnutrição podem ser revertidos pela estimulação ambiental (enriquecimento ambiental) e táctil (Levitsky e Barnes, 1972;Gomes et al, 1999;Lima et al, 1999;Riul et al, 1999). O enriquecimento ambiental pode aumentar a exploração nos braços abertos no labirinto em cruz elevado (Santucci et al, 1994), além de alterar níveis de alguns neurotransmissores, como o glutamato (Wood et al, 2005), influenciando processos bioquímicos no cérebro do animal com déficit nutricional (Lima et al, 1999).…”

“…Já a estimulação táctil (handling) tem participação fundamental na modulação de respostas comportamentais, como no desenvolvimento do sistema sensório-motor (Cancedda et al, 2004) e pode amenizar possíveis perdas provocadas pela desnutrição em algumas estruturas do sistema nervoso central (Gomes et al, 1999).…”

“…De acordo com Meaney e Aitken (1985) a estimulação neonatal tem um maior efeito até os 14 primeiros dias após o nascimento, sendo a estimulação mais efetiva na primeira semana. Nesta primeira semana as experiências ambientais, como a estimulação táctil (handling), por exemplo, podem alterar a sensibilidade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) (Gomes et al, 1999;Jutapakdeegul et al, 2003).…”

“…Há também um aumento na densidade dos receptores glicocorticóides no hipocampo, o que resulta na melhor retroalimentação negativa no eixo HPA, exercida pelos glicocorticóides (Smythe et al, 1994, Liu et al, 1997Gomes et al, 1999;Wigger e Neumann, 1999). Schanberg e Field (1987) mostraram que a estimulação táctil em ratos aumentou os níveis do hormônio do crescimento e da ODC.…”