Efeitos de herbicidas de pós-emergência na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) e no controle das plantas daninhas

Abstract

* E n g.°Agr .°e P ro fe s s or d e M ato lo gi a d a UN ES P -Ca mp us de Il ha So lt ei ra . Aven id a Brasil Centro, 56, 15.378 -Ilha Solteira, SP. * En g.°Ag r.°do De p. de Ag ro quím ic os da Du Pon t do Brasil S.A., Aven id a Ind ep en d ên -cia, 859, 14.100 -Ribeirão Preto, SP. RESUMOO b j e t i v a n d o -s e e s t u d a r e m o s e f e i t o s d e herb icid as sele tivo s para o contro le de plan tas d an in h as e m p ó s-e mer g ên cia ta rd ia e so b r e a cult ura do fe ijão , duran te o cult ivo de inver no de 1983, em u ma região de solo originalme nte sob vegetação de cerrad o, in sta lo u-se a presente pes qu is a na Faz en da Ex per im en ta l da UN ES P -C a mp u s d e Ilh a So l tei r a co m o s s e gu in te s tratam ento s: DP X-Y6 202 [ 2-[4-[( 6-chlo Os resultados mostrar am qu e todo s o s h erbi ci das ca us ar am le ve fi to to xi ci dad e na cu lt ura . O DP X-Y6 20 2 e o se th ox yd im ap re se nt ar am co ntr ole s exce len te s da gr amí nea e o ben ta zo n co ntro lo u 55,4 % do Am ar an th us sp. Co ntu do, no número total das plantas daninhas os controles p rop or c io n ado s p el o s h e rbi c id a s fo r a m s u b stanci alme nte red uzi dos e o bentazo n torn ou-se in eficiente. Os três h erb icid as testados foram p rati ca me n te s ele ti vo s p ar a a cu l tu ra, n ão infl uen ci an do o des en vo lv im en to e a pro duçã o de fe i j ã o . A ma t o c o mp e ti ç ã o r e du zi u e m 2 9 % a produção da cultura. Pal av ra s ch av e: Ph as eo lu s vu lg ar is L. , he rb ic idas de pó s -em er gê nci a, Di gi tari a ci li ari s (R et z) Ko el , Amaranthus sp., seletividade. SUMMARY EFFECTS OF P OST -EMERGENCE HERBICI-DES ON BEANS (Phaseolus vulgaris L.) CROP AND ON WEED CONTROLAi mi ng to st ud y th e ef fe ct s of se le ct iv e herb icid e s to th e co n tro l at l ate p o s t -e me r g en c e and in beans crop, durin g the wi nter season of 168 3, in a re gi on wh er e th e so il wa s pre vi ou sl y u n d e r c e r r a d o v e g e t a t i o n a fi e l d e x p e r i m e n t wa s c a r r i e d o u t a t t h e E xp e r i me n t al F a r m o f U N E S P -C a mp u s o f t h e I l h a S o l t e i r a . Th e fo llowi ng treatments we re tested: DP X-Y6202 [2-[4-[(6-chloro -2 -quinoxalinyl)-oxy]-phenoxy]-pro pio nic ac id , et hyl es te r] at 70 an d 140 g/ ha wi th and wi thout As sist ad ded in quanti ties of 1,5 1/ha, sethoxydim at 276 and bent azo n at 960 g w e r e a l s o a d d e d wi t h 1 , 5 1 / h a o f As s i s t a n d co n tro ls with and with ou t h o ein g. Th e exp erim e n t a l d e s i g n u s e d w a s r a n d o m i z e d b l o c k s wi t h 8 t r e a t m e n t s a n d 4 r e p l i c a t i o n s . At t h e ap pl ic atio ns th e pr ev ai li ng we ed s were Di gi ta ri a ciliaris (Retz) Koel (Crab grass), all shooted; re pre se nt in g 85 % of th e pop ul at io n, of numb er / m 2 , an d A ma ra n th u s sp re p res en tin g 8 % with 1 5 to 20 cm h eigh t an d the b ean s cro p was at flowering stage.T h e r e s u l t s s h o w e d t h a t t h e h e r b i c i d e s c...

Seletividade do s-metolachlor a cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.)

“…Analisando-se a toxicidade apresentada na dose média comercial do smetolachlor recomendada pela empresa fabricante (0,96 kg/ha) (Tabela 8), percebeu-se que o nível de toxicidade nas plantas da cultivar Carioca foi, em média, de 35%, sendo esse valor já considerado de difícil aceitação por parte dos produtores (Pereira & Bazoni, 1995). Resultado que difere do encontrado por Machado Neto et al (1988), os quais observaram leve toxicidade do metolachlor à cultivar de feijão Carioca. As cultivares mais tolerantes ao smetolachlor quanto à exteriorização de sintomas de toxicidade foram a Pérola e a Jalo Precoce.…”

“…Vários fatores podem estar associados às injúrias causadas pelo herbicida às plantas de feijão, entre eles a diversidade na sensibilidade entre as cultivares utilizadas comercialmente no País. Machado Neto et al (1988) verificaram apenas leve toxicidade do metolachlor às cultivares de feijão Carioca, Carioca 80, Roxinho, Bolinha, Carnaval e Rio Negro. Rodrigues et al (1984) observaram que o metolachlor causou toxicidade à cultivar de feijão Rio Tibagi, não havendo, porém, prejuízo ao rendimento de grãos.…”