“…No entanto, estes procedimentos têm sido cada vez mais criticados, mesmo quando praticados em animais de tenra idade, pois são atingidos tecidos inervados que levam à Um estudo realizado com leitões em fase de crescimento/terminação que apresentavam baixo desenvolvimento, embora clinicamente saudáveis, identificou que 10,9% destes animais apresentavam abscessos dentários, com maior prevalência nos terceiros incisivos e caninos inferiores (NOTTAR, 2007). Outra investigação com leitões na fase de creche que apresentavam atraso no desenvolvimento, compatível com a síndrome multissistêmica do definhamento (SMD), identificou que 20,7% destes animais apresentavam abscesso dentário, sendo as lesões mais frequentes também nos terceiros incisivos e caninos inferiores (KOLLER et al, 2008). Segundo os autores, a maior prevalência de lesões nestes dentes está provavelmente associada à maior área de corte ou de desgaste a que são submetidos, pois são os dentes mais proeminentes ao nascimento.…”