Eficácia da fisioterapia realizada durante a radioterapia na prevenção de complicações loco-regionais em mulheres em tratamento por câncer de mama: ensaio clínico controlado

Análise da amplitude de movimento dos ombros antes e após a intervenção Hatha-Yoga em mulheres mastectomizadas

“…Vários estudos têm abordado métodos de avaliação e tratamento nas complicações mais comuns decorrentes da conduta de tratamento do câncer de mama, tais como: limitação da amplitude do ombro homolateral (OHL) à cirurgia, dor, linfedema, aderências cicatriciais e alterações de sensibilidade [3][4][5][6][7][8] . As complicações cirúrgicas dependem do estadiamento e da necessidade de condutas, tanto conservadoras quanto nas radicais.…”

“…Com o objetivo de reduzir a incidência dessa provável complicação, estudos vêm destacando a importância da realização de exercícios, bem como da fisioterapia para a reabilitação desse ombro 5,8,[10][11][12] . A reabilitação deve ser precoce e contínua por longo tempo, a fim de impedir comprometidos tardios e irreversíveis 13 .…”

Intervenções para fibrose radioinduzida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço e mama: revisão sistemática

“…As reações adversas da radioterapia irão depender de uma série de fatores como o volume tumoral, o campo irradiado, a dose total e o fracionamento, a idade, as condições clínicas do paciente (comorbidades) e os tratamentos associados à radiação (cirurgia e/ou quimioterapia) (Caccelli;Rapport, 2008;Landeen et al, 2018;Lorencetti;Simonetti, 2005;Oliveira, 2008).…”

“…Com um diagnóstico tardio, o paciente é submetido a esquemas de tratamento mais agressivos, com terapias multimodais (radioterapia associada à cirurgia e/ou à quimioterapia), geralmente com alta dosagem total, extenso campo de radiação e a presença de infecções ou complicações relacionadas à cirurgia, podendo levar ao aumento da incidência e da gravidade da fibrose radioinduzida (Hojan;Milecki, 2014;Straub et al, 2015) Além da pele, outras estruturas são acometidas também por fibrose, como os nervos, os músculos e o sistema linfático, ocasionando muitos efeitos indesejáveis nos pacientes de câncer de cabeça e pescoço e de mama. Logo, esses pacientes necessitam de uma intervenção para amenizar ou solucionar as alterações teciduais, neurais e linfáticas que, se não tratadas, podem levar a um grande decréscimo na qualidade de vida, comprometimento das atividades laborais e de vida diária (Oliveira, 2008).…”