aciclovir e 22 (39,3%) no grupo aciclovir com melatonina. A média etária foi homogênea entre os grupos, de 39 ± 11 a 41 ± 9 anos. Não foram observadas diferenças significativas para idade da menarca, idade da primeira relação, número de parceiros sexuais, gestação, paridade, aborto e índice de massa corporal. A relação linfócitos CD4/CD8 não foi diferente entre os momentos pré-e póstratamento. No grupo melatonina, esta medida foi de 1,79±0,71 para 1,82±0,73, enquanto no aciclovir foi de 2,10±0,75 para 2,12±0,88 e no grupo aciclovir com melatonina, foi de 1,90±0,72 para 2,02±0,73, sem diferença estatisticamente significante (p=0,451). A recidiva de herpes genital em 30 dias foi verificada em 10,5% das participantes no grupo melatonina, 31,8% no grupo aciclovir com melatonina e 13,3% no grupo aciclovir (p=0,228). Em relação ao período de 60 dias, observou-se recidiva em 15,8% das mulheres do grupo melatonina, 36,4% no grupo aciclovir com melatonina, e 33,3% no grupo aciclovir (p=0,369). A qualidade de vida também foi avaliada antes e depois do tratamento. Com exceção do componente de limitação por aspectos emocionais, nenhum outro apresentou significância estatística. No domínio referido, o grupo melatonina diminuiu o efeito relativo de tratamento (ERT) de 0,604 para 0,394, enquanto no aciclovir observou-se o aumento de 0,520 para 0,565 e, na combinação o ERT se manteve estável. Conclusões: A melatonina mostrou-se um fármaco bem tolerado pelas participantes deste estudo, podendo ser sugerida como uma opção terapêutica no tratamento supressivo do herpes genital recorrente. Porém, sua associação com o aciclovir não tem vantagem em relação ao uso dos medicamentos isoladamente. Novos estudos são necessários para melhor compreensão dos efeitos imunológicos da melatonina, bem como para validar seu uso como uma alternativa no tratamento da infecção herpética genital recorrente.