Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico de puérperas com Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), no ano de 2013, atendidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Belém/PA, identificando os fatores de risco e correlacionando às repercussões das síndromes com a prematuridade neonatal. Método: Estudo transversal retrospectivo, com abordagem quantitativa, com uma amostra de 200 puérperas que evoluíram com partos vaginal e cesárea de 205 RNs. A coleta de dados foi por meio da análise de prontuários. Resultados: A maioria das mulheres evoluiu para parto cesárea (94,5%), era primigesta e solteira, seus RNs evoluíram com Idade Gestacional (AIG) (49,8%), seguido Pequeno para a Idade Gestacional (PIG) (38,0%), nasceram a termo (52,2%), seguido de prematuros (27,3%). Quanto ao tratamento, o mais frequente foi a terapêutica com Oxi-hood (39,8%), seguido por entubação orotraqueal (24,8%). Conclusão: Evidenciou-se o número de RNs com baixo peso e prematuros que necessitou de suporte ventilatório e UTI, comprovando que as DHEG levam a complicações imediatas e tardias nos neonatos.Palavras-chave: Enfermagem, hipertensão, prematuridade, epidemiologia.