O objetivo deste estudo foi analisar a presença de coledocolitíase, através da ressonância magnética e colangiografia peroperatória. Trata-se de estudo de coorte e retrospectivo, no qual foram avaliados 120 pacientes com diagnóstico de colelitíase e suspeita de coledocolitíase. Observou-se que nos exames de imagens os diagnósticos foram de colelitíase, coledocolitíase, dilatação das vias biliares, colelitíase mais coledocolitíase, colelitíase mais dilatação das vias biliares, colecistite e pancreatite. Na presença de colangiopancreatografia por ressonância positiva para coledocolítiase havia um risco de 105 vezes maior, respectivamente, de colangiografia peroperatória positiva para coledocolitíase no mesmo paciente. Na presença de coledocolitíase à ultrassonografia abdominal havia risco nove vezes maior de colangiografia peroperatória positiva para coledocolitíase. E na colangiografia peroperatória positiva para coledocolitíase havia um risco de 104 vezes maior de colangiopancreatografia por ressonância positiva para coledocolitíase no mesmo paciente e na presença de coledocolitíase ao ultrassom abdominal havia risco seis vezes maior. A colangiopancreatografia por ressonância magnética para diagnóstico tem boa concordância para o diagnóstico de coledocolitíase quando comparado com a colangiografia peroperatória