Hamartoma cístico retrorretal

Hamartoma cístico retrorretal: Um relato de caso de Tailgut Cyst

“…Este grupo ainda pode ser fragmentado em subdivisões que caracterizam seu tipo histológico e recebem seus nomes: epidermóide, dermoide, entéricas e neuroentéricas (Fernandes 2007) (Kobayashi, T., 2024) (Uhlig & Johnson 1975). O Tailgut Cyst é denominado um tumor congênito entérico, e para isso é necessária a presença de tecidos gastrointestinais e colunar ou transicional (para excluir cistos dermóide e epidermoide) na microscopia (Medeiros 2002) (Lin, Yang & Liu 1992). Research, Society and Development, v. 13, n. 4, e12013445688, 2024 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45688 7 A maioria dos pacientes portadores do TC são assintomáticos e seu diagnóstico consiste em achados radiológicos (Sakr 2019) ou presença de massas palpáveis em toque retal em rastreios em pacientes assintomático (Manikandan, M., Aashita, Kapoor, A., & Yadav, V. 2023) (Meurer 2013).…”

“…Se houver suspeita de tumor retrorretal é recomendado realizar o toque retal por ser um exame de fácil acesso e barato (Vega Menéndez 2008) (Meurer 2013) (Hjermstad & Helwig 1988). Dentre os exames possíveis para complementação diagnóstica contamos com radiografia simples, para detecção de anormalidade sacrococcígeas (Fernandes 2007), enema opaco e colonoscopia (Lim, Hsu & Wang 1998), para confirmação de massa extrínseca (Medeiros 2002) (Fernandes 2006), ultrassonografia transretal, para determinação de conteúdo cístico multiloculado (Vega Menéndez 2008), além de outros como urografia excretora, fistulografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada (Abel 1985) (Meurer 2013) (Williams, Rojiani, Quisling & Mickle 1998). As duas últimas são geralmente utilizadas para traçar uma conduta diagnóstica e planejar a abordagem cirúrgica (Meurer 2013) (Abel 1985).…”

“…O hamartoma retrorretal cístico ou Tailgut Cyst (TC), traduzido para cisto de cauda de intestino (Medeiros, Kondo & Hakim Neto 2002), é um tumor retrorretal e recebe esse nome devido a sua formação que possui como origem embrionária os remanescentes do intestino posterior durante seu desenvolvimento (Kobayashi, T., 2024) (Vega Menéndez 2008 (Fernandes 2006) (Fernandes 2007) (Sakr 2019). Apesar de ser um tumor congênito, geralmente é identificado em pacientes na fase adulta com maior incidência no sexo feminio com valores de duas vezes maior que sexo masculino (Atiya, S., Horn, A., Wedel, W., & Lintel, N. 2023) (Medeiros 2002) (Vega Menéndez 2008.…”

“…Seu quadro clínico pode abranger sintomas, principalmente, compressivos como mudanças de hábito intestinal, retenção urinária e dores (Fernandes 2007). O tratamento de escolha consiste na excisão completa da lesão (Medeiros 2002) (Fernandes 2007) (Bulisani, B. M., 2023) com avaliação histopatológica posterior (Graadt van Roggen, Welvaart, de Roos, Offerhaus, & Hogendoorn 1999), com o intuito de evitar uma degeneração maligna do tumor ou de infecções associadas ao mesmo (Fernandes 2007). A decisão do tipo de incisão para o procedimento cirúrgico envolve diversos fatores como ressecabilidade e experiência do cirurgião (Atiya, S., Horn, A., Wedel, W., & Lintel, N. 2023).…”