DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PITANGUEIRA EM FUNÇÃO DE LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM DOIS TAMANHOS DE RECIPIENTE César Antônio da Silva1; Durval Dourado Neto2; Cícero José da Silva3 e Berildo de Melo4 1Tecnólogo em Irrigação e Drenagem, Prof. Dr. Instituto Federal Goiano, Câmpus Morrinhos, Rodovia BR-153, km 633, Zona Rural. CEP 75650-000, Morrinhos, Goiás, Brasil, cesar.antonio@ifgoiano.edu.br2Agrônomo, Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), Piracicaba, São Paulo, Brasil, ddourado@usp.br3Tecnólogo em Irrigação e Drenagem, Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas, Departamento de Engenharia de Biossistemas, ESALQ/USP, Piracicaba, São Paulo, Brasil, cicero.silva@ifgoiano.edu.br4Agrônomo, Prof. Dr. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, berildo@ufu.br 1 RESUMO Objetivou-se com o trabalho avaliar o desenvolvimento de mudas de pitangueira (Eugenia uniflora L.), em função de lâminas de irrigação em dois tamanhos de recipiente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, SP, no período de outubro 2010 a abril 2011. O delineamento foi o de blocos ao acaso, com três repetições, em parcelas subdivididas, no esquema 2 x 5. Nas parcelas, foram utilizados vasos rígidos de 2,3 L e sacos plásticos de 2,0 L, e nas subparcelas, lâminas de irrigação por gotejamento, equivalentes a 20, 40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração potencial (ETp). No período de 80 a 200 dias após a semeadura, foram avaliados a altura de muda, área foliar, massa de matéria seca de muda, partição da matéria seca e relação entre as massas de raízes e parte aérea. O vaso rígido proporcionou maior ETp, em relação ao saco plástico e, consequentemente, maior massa de matéria seca e desenvolvimento das mudas. A lâmina de irrigação de 100% da ETp propiciou a produção de mudas de pitangueira mais vigorosas. Palavras-chave: Eugenia uniflora, evapotranspiração potencial, deficit hídrico, matéria seca. SILVA, C. A. da; DOURADO NETO, D.; SILVA, C. J. da; MELO, B. deDEVELOPMENT OF SURINAM CHERRY SEEDLINGS AS A FUNCTION OF IRRIGATION DEPTHS IN TWO CONTAINER SIZES 2 ABSTRACT The study aimed to evaluate the development of Surinam cherry (Eugenia uniflora L.) seedlings as a function of irrigation depths in two container sizes. The experiment was carried out in a greenhouse at Luiz de Queiroz Agriculture College, Piracicaba city, SP, from October 2010 to April 2011. The experimental design was randomized blocks with three replicates in a split-plot 2 x 5 factorial design. Rigid pots of 2.3 L and plastic bags of 2.0 L were used in the plots, and irrigation depths by dripping equal to 20, 40, 60, 80 and 100% potential evapotranspiration ( ETp) were used in the subplots. In the period of 80 to 200 days after sowing, the following parameters were evaluated: seedling height, leaf area, seedling dry matter mass, dry matter partitioning and relationship between root and above-ground masses. The rigid pot provided higher ETp as compared with that of the plastic bag, and therefore, higher dry matter mass and seedling development. Irrigation depth of 100% ETp provided production of more vigorous Surinam cherry seedlings. Keywords: Eugenia uniflora, potential evapotranspiration, water deficit, dry matter.