<div>O texto bate bolacha com a estranheza no mundo. Apresenta ingredientes para uma ontologia</div><div>do desviado, levando em conta a queeridade das coisas mesmo quando gretas, ensimesmadas. Começa</div><div>com a inspiração das clinamina epicuristas, desvios nas órbitas de todas as coisas sem as quais nada de</div><div>novo acontece. Tenta tecer uma linguagem para a ontologia queer que junta aos termos usados na</div><div>metafísica elementos borboletinhas das línguas das nações bajubás. Partindo da ecologia queer, da</div><div>fenomenologia queer e da teologia indecente, o texto desenvolve três elementos para uma ontologia da</div><div>estranheza: uma dermatologia especulativa, uma alagmática do erótico e uma ritmanálise da</div><div>proliferação.</div>