Estudo da utilização do extrato aquoso de barbatimão (Stryphnodendron barbatimão, M.) no ensino de química

Abstract

No presente trabalho , foi investigado o comportamento do extrato aquoso da casca de barbatimão (Stryphnodendron barbatimão, M.), como indicador em titulação ácido-base. No controle do pH utilizou-se soluções-tampão de Clark e Lubs preparadas de acordo com Ohlweiler.9 Os espectros de absorção molecular na região do visível foram obtidos para a determinação do comprimento de onda dos máximos de absorção. Efetuou-se vários tipos de titulações envolvendo ácidos e bases de diferentes forças. Os pontos de equivalência foram determinados com o indicador natural, e tiveram concordância com os obtidos pelo método potenciométrico. Os resultados indicam que o extrato aquoso da casca de barbatimão, apresenta potenciabilidade didática aos conceitos básicos de equilíbrio químico para estudantes de 2o grau e para cursos de Química Geral. Verificou-se, ainda , a aplicabilidade do extrato na avaliação do cumprimento da lei de Lambert-Beer, bem como o uso de espectros de absorção molecular para cursos de Química Analítica Instrumental.

Extração do corante da beterraba (Beta vulgaris) para utilização como indicador ácido-base

“…O comportamento do extrato aquoso e alcoólico da beterraba, tanto em meio ácido quanto em meio básico, demonstra a modificação de coloração associada à forma dos espectros, ou seja, dos máximos de absorção, como mostrados nas figuras 4a e 4b [14]. Em meio ácido, predomina uma coloração vermelha (pH abaixo de 5,0), com ë máx.…”

Identificação De Antocianinas Em Frutas Da Região Amazônica: Um Indicador Natural Usado Como Recurso Didático Para O Ensino De Quimica / Identification of Antocianins in Fruits From the Amazon Region: A Natural Indicator Used as a Teaching Resource for Teaching Chemistry

“…Para a realidade das escolas públicas no Estado do Amazonas, observa-se que a ausência dos materiais nos laboratórios das escolas desfavorece a experimentação, o que provoca a busca por recursos viáveis que sejam de baixo custo como, por exemplo, a realização de projetos educativos que faz uso de materiais simples (COSTA e MESQUITA, 2010;SOARES e COSTA, 2010;OLIVEIRA et al, 2010;COUTO et al, 1998). Diante desse contexto de biodiversidade, compreende-se a necessidade de se direcionar pesquisa que possam desenvolver recursos pedagógicos com produtos naturais da floresta para o desenvolvimento da aprendizagem em ciências (PINHEIRO e DE LIMA, 1999). Evidentemente, que quanto mais acessíveis forem os materiais usados, mais ampla será a rotina de aulas experimentais no ensino de ciências em lugares distantes.…”