Coat protein and RNAs of Cole latent virus are not present within chloroplasts of Chenopodium quinoa-infected cells

Abstract

Cole latent virus (CoLV), genus Carlavirus, was studied by electron microscopy and biochemical approaches with respect both to the ultrastructure of the Chenopodium quinoa infected cells and to its association with chloroplasts. The CoLV was observed to be present as scattered particles interspersed with membranous vesicles and ribosomes or as dense masses of virus particles. These virus particles reacted by immunolabelling with a polyclonal antibody to CoLV. Morphologically, chloroplasts, mitochondria and nuclei appeared to be unaltered by virus infection and virus particles were not detected in these organelles. However, virus particle aggregates were frequently associated with the outer membrane of chloroplasts and occasionally with peroxisomes. Chloroplasts were purified by Percoll gradient, and the coat protein and virus-associated RNAs were extracted and analyzed by Western and Northern blots respectively. Coat protein and CoLV-associated RNAs were not detected within this organelle. The results presented in this work indicate that the association CoLV/chloroplasts, observed in the ultrastructural studies, might be a casual event in the host cell, and that the virus does not replicate inside the organelle.

Biological and molecular characterization of two closely related carlaviruses affecting brassica plants

“…Based on a field survey conducted from 2012 to 2017, the current study has obtained for the first time the complete genome sequence of CoLV, providing support for its taxonomic status. acephala and Chenopodium quinoa plants infected by CoLV (Belintani & Gaspar, 2003;Kitajima et al, 1970). Morphometric analyses verified the existence of elongated flexuous particles of approximately 650 nm in length with rounded tips, as typically observed in virions of the genus Carlavirus (Adams et al, 2012;Belintani et al, 2002).…”

“…oleracea var. acephala and Chenopodium quinoa plants infected by CoLV (Belintani & Gaspar, 2003; Kitajima et al, 1970). Morphometric analyses verified the existence of elongated flexuous particles of approximately 650 nm in length with rounded tips, as typically observed in virions of the genus Carlavirus (Adams et al, 2012; Belintani et al, 2002).…”

Identificação e caracterização de dois isolados de cole latent virus que infectam brássicas

“…Outra possível espécie de Carlavirus, identificada em fedegoso (Cassia macranthera DC) e ponçada (Cassia sylvestris Wilkstrom), respectivamente, nos Estados do PR e SP, foi denominada Cassia mild mosaic virus (CasMMoV) (SEABRA et al, 2001). Em 2016, porém, uma porção do genoma (replicase) do CasMMoV foi sequenciada (código de acesso no GenBank: GU481094), indicando que essa espécie pertencia ao gênero Allexivirus (família Alphaflexiviridae, ordem Tymovirales) (BESERRA et al,2011). Porém, até o momento essa proposta não foi aceita pelo ICTV.…”

“…Sua morfologia e organização genômica não diferem das outras espécies de carlavírus, e sua replicação é realizada como um típico vírus de (+)ssRNA, mediada por uma RNA polimerase viral, sem intermediários de DNA. A estratégia de expressão de suas proteínas da região 3' terminal (CP de 38 kDa e proteína de 11 kDa) é baseada na síntese de RNAs subgenômicos de 1,3 e 2,6 kb (que não são encapsidados) (Figura 3) e ocorre exclusivamente no citoplasma das células hospedeiras (BELINTANI et al, 2002;BELINTANI & GASPAR, 2003;ADAMS et al, 2004). Além disso, a gama de hospedeiros experimentais do CoLV parece estar restrita a pouquíssimas espécies, tais como: Gomphrena globosa, Chenopodium giganteum, C. quinoa, Malva parviflora, B. oleracea var.…”

“…São desconhecidas também as relações de sinergismo ou antagonismo das coinfecções do CoLV com outros vírus, principalmente com o TuMV. Dos trabalhos publicados envolvendo estudos sobre o CoLV podem ser citados: (i) o primeiro relato de CoLV em variedades de couve e estudos de seus aspectos ultraestruturais (KITAJIMA et al, 1970); (ii) evidências de que o CoLV é uma espécie distinta do gênero Carlavirus (BELINTANI et al, 2002); (iii) estudos moleculares evidenciando, experimentalmente, que as partículas de CoLV não se acumulam nos cloroplastos de Chenopodium quinoa (BELINTANI & GASPAR, 2003); e (iv) o primeiro relato de CoLV em raiz-forte (EIRAS et al, 2008).…”