2-fenilbenzotriazóis (PBTA): uma nova classe de contaminantes ambientais

Abstract

A NEW CLASS OF ENVIRONMENTAL CONTAMINANTS. This work is a literature review of PBTAs, the phenylbenzotriazoles generated from the reduction and chlorination of azo dyes. The PBTAs and the nonchlorinated PBTAs were isolated for the first time from river blue rayon organic extracts that showed high mutagenic activity in the Salmonella/microsome genotoxicity assay. To date, 8 PBTAs have been identified and beside their mutagenic activity in bacteria they cause genotoxic effects in fish and mammalian cell cultures. Due to the large number of textile dyeing facilities in Brazil, studies to determine them in the aquatic environment seem to be relevant.

Avaliação da eficiência do tratamento com fotoeletrocatálise e cloração convencional na remoção dos azo corantes Disperse Orange 1, Disperse Red 1 e Disperse Red 13 de amostras aquosas

“…Os autores detectaram ainda substâncias mutagênicas incolores geradas após a etapa de cloração da água, supostamente semelhante aos 2-fenilbenzotriazóis (PBTAs). Estes são compostos genotóxicos formados a partir de azo corantes, utilizados principalmente em unidades de tingimento de produtos têxteis, e podem ser produzidos durante o próprio processo industrial, ou em estações municipais de tratamento de efluentes ou esgotos (KUMMROW, UMBUZEIRO, 2008, SHIOZAWA et al, 1999, conforme será discutido no item 1.3.1.…”

Comparação da eficiência do tratamento por fotoeletrocatálise em relação à cloração química convencional na redução da mutagenicidade de azo corantes empregando o ensaio de micronúcleos

“…Oliveira et al (2006) detectaram a presença de corantes do tipo azo na água tratada fornecida à população. Além disso, ainda foram detectadas substâncias mutagênicas incolores geradas após a etapa de cloração da água, supostamente semelhante ao 2-fenilbenzotriazol (PBTA).Portanto, já foi demonstrado que águas brutas contaminadas por corantes não são tratadas de forma eficaz nas ETAs, pois os processos de tratamento convencionais não são capazes de remover totalmente os corantes assim como seus produtos mutagênicos(OLIVEIRA et al, 2006;KUMMROW, UMBUZEIRO, 2008).Tendo em vista todos esses inconvenientes nos sistemas tradicionais de tratamento de efluentes, fica fácil entender o porquê do crescimento dos processos oxidativos avançados (POAs) na degradação dos corantes em sistemas aquosos nos últimos anos. Estes processos são baseados na geração de espécies muito reativas, como os radicais hidroxilas (•OH), que oxidam uma variedade de poluentes de maneira rápida e não-seletiva, promovendo a total mineralização desses compostos a CO 2 e água(NOGUEIRA, JARDIM, 1998).Os POAs dividem-se em sistemas homogêneos e heterogêneos nos quais os radicais hidroxilas são gerados com ou sem irradiação ultravioleta.…”