Quantificação de fluxos de mercúrio gasoso na interface solo/atmosfera utilizando câmara de fluxo dinâmica: aplicação na bacia do Rio Negro

Magarelli, Gabriella; Fostier, Anne Hélène

doi:10.1590/s0100-40422005000600007

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“…Recent studies [36][37][38] have shown that deforestation decreases the soil retention capacity of mercury. Magarelli and Fostier 36 have recently showed that, despite the strong adsorption into soils, mercury fluxes at the soil/atmosphere interface increases up to 20 times in deforested areas compared to soils with native vegetation.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Factors affecting Hg (II) adsorption in soils from the Rio Negro basin (Amazon)

Miretzky¹,

Bisinoti²,

Jardim³

et al. 2005

Quím. Nova

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Recebido em 12/4/04; aceito em 13/10/04; publicado na web em 2/2/05 FACTORS AFFECTING Hg (II) ADSORTION IN SOILS FROM THE RIO NEGRO BASIN (AMAZON). Mercury (II) adsorption studies in top soils (top 10 cm) from the Rio Negro basin show this process depends strongly on some selected parameters of the aqueous phase in contact with the soils. Maximum adsorption occurred in the pH range 3.0-5.0 (>90%). Dissolved organic matter shows an inhibitory effect on the availability of Hg (II) to be adsorbed by the soils, whereas a higher chloride content of the solution resulted in a lower adsorption of Hg (II) at pH 5.0. Soils with higher organic matter content were less affected by changes in the salinity. An increase in the initial Hg (II) concentration increased the amount of Hg (II) adsorbed by the soil and decreased the time needed to reach equilibrium. A Freundlich isotherm provided a good model for Hg (II) adsorption in the two types of soil studied. The kinetics of Hg (II) adsorption on Amazonian soils showed to be very fast and followed pseudo-second order kinetics. An environmental implication of these results is discussed under the real scenario present in the Negro River basin, where acidic waters are in contact with a soil naturally rich in mercury.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Factors affecting Hg (II) adsorption in soils from the Rio Negro basin (Amazon)

Miretzky¹,

Bisinoti²,

Jardim³

et al. 2005

Quím. Nova

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“…Magarelli and Fostier 18,19 also showed the strong influence of deforestation on gaseous mercury fluxes at the air/soil interface. In forested areas, a low emission value (1.3 ± 1.3 pmol m -2 h -1…”

Section: Soil and Soil Cover Roles In The Mercury Cyclementioning

confidence: 94%

“…In the Negro river basin high mercury concentrations were found in soils (average value of 170 mg kg -1 ) [3][4][5][6][7][8] and in other matrices, although the median concentration in the atmosphere was relatively low, on the order of 1.3 ng m -3 . [17][18][19] Different from other regions in the Amazon, this basin has little gold-mining activity and there are many indications that naturally occurring mercury leaching from soil (99.7%) is the major pathway to mercury enrichment of the aquatic environment.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Major aspects of the mercury cycle in the Negro River Basin, Amazon

Silva¹,

Bisinoti²,

Fadini³

et al. 2009

J. Braz. Chem. Soc.

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Embora com pouca atividade humana, as concentrações de Hg na bacia do Rio Negro são relativamente altas. A presença natural de Hg em solos e a deposição atmosférica são as principais fontes deste metal. O balanço entre fluxos invasivos e evasivos sugerem o seu acúmulo no interior da bacia em 39.9 t ano -1. O tipo de solo, fonte de metal para os rios, e o ciclo hidrológico com períodos de cheia e seca atuam sobre a química redox das águas. A conjunção sazonal de fatores como a natureza da matéria orgânica, pH ácido e radiação solar permitem que as águas pretas oscilem de redutora a oxidante, onde, por sua vez, ocorre o consumo de Hg 0 e degradação do metilmercúrio. Deste modo, o fluxo do mercúrio pode ser invasivo ou evasivo. Embora a metilação seja mais favorecida em águas pretas, a fotodegradação do metilmercúrio se contrapõe ao seu acúmulo, contribuindo para regular o estoque deste composto na coluna água.Despite the low level of industrial activity and human density, Hg concentration in the Negro River basin is relatively high. Soil enriched with naturally high Hg concentrations and atmospheric deposition are the main sources of the metal in this watershed. Differences between invasive and evasive fluxes at the water/air and soil/air interfaces indicate Hg accumulation in the basin at a rate of 39.9 t y -1 . The type of soil, which is the main source of mercury for the water bodies, the hydrological cycle with floods and dry periods, act markedly on the water redox chemistry. A complex interaction between many seasonable variables such as solar intensity, water pH, age of the naturally occurring organic matter and the hydrological cycle alter the redox characteristics of these black water bodies, thus markedly affecting the consumption of Hg 0 and the degradation of methylmercury present in the water. Although methylation is favored in black waters, photodegradation counterpoints this formation, thus regulating the methylmercury burden in the water column.

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“…A Tabela 1 sintetiza as estimativas da emissão de Hg para a atmosfera no Brasil por diferentes fontes antrópicas. As estimativas de emissão apresentadas mostram que, apesar da grande diminuição da atividade garimpeira na Amazônia nos últimos anos, esta fonte ainda responde pela maior emissão de Hg para a atmosfera [21][22][23] . O garimpo de ouro responde por cerca de 30% das emissões totais de Hg para a atmosfera (cerca de 20 t ano -1 ), seguido pela indústria de cloro-soda que emite cerca de 17 t ano -1 (25%).…”

Section: Emissões De Mercúrio Para a Atmosferaunclassified

Emissão de mercúrio para a atmosfera pela queima de gás natural no Brasil

Lacerda¹,

Marins²

2007

Quím. Nova

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Recebido em 23/2/06; aceito em 16/5/06; publicado na web em 26/9/06 MERCURY EMISSIONS TO THE ATMOSPHERE FROM NATURAL GAS BURNING IN BRAZIL. Increasing natural gas use in Brazil triggered a discussion of its role as a Hg source. We show that Hg emissions to the atmosphere from fossil fuel combustion for power generation in Brazil contribute with 6.2% (4.2 t yr -1 ) to the total anthropogenic Hg atmospheric emissions, with coal combustion and biomass burning as major sources. Natural gas contributes with 0.04 t yr -1 , mostly from electricity generation (88%) and industrial uses (7.6%). Preliminary results on Hg concentrations in natural gas suggest that a large fraction of it is trapped during refining and transport, which may create Hg point sources between extraction and consumption.Keywords: mercury; natural gas; atmospheric emissions. INTRODUÇÃOO mercúrio é um elemento presente naturalmente na crosta terrestre, na água, na biota e na atmosfera. Dentre as diferentes formas químicas do Hg, a espécie de distribuição mais ampla é o Hg 0 (vapor), predominante na atmosfera, o Hg 2+ , forma dominante em águas naturais e o metilHg, que é a forma de maior importância ambiental devido a sua elevada toxidez a organismos superiores, particularmente mamíferos. O metilHg é, em sua maior parte, produzido biologicamente por bactérias, como um mecanismo natural de detoxificação. Nos mamíferos, o metilHg acumula-se preferencialmente no sistema nervoso central devido à sua afinidade com aminoácidos, abundantes neste sistema, levando à disfunção neural e, eventualmente, à paralisia e morte. Quando assimilado, 95% da dose oral é absorvido pelo intestino para a corrente sanguínea, e para que 50% da dose ingerida seja excretada são necessários cerca de 70 dias. Desta forma, ocorre uma acumulação de Hg no organismo ao longo do tempo, mesmo com exposição relativamente baixa. A principal via de exposição humana ao metilHg é a ingestão de peixes, particularmente os carnívoros. Outras vias, como absorção cutânea, ingestão de água e outros alimentos, são possíveis, porém desprezíveis em relação à exposição através do consumo de peixes contaminados 1,2 . A metilação bacteriana do Hg ocorre através da atuação enzimática sobre a espécie Hg 2+ . Esta espécie é a forma dominante de Hg presente na deposição atmosférica úmida e seca. Esta espé-cie é resultante da oxidação do Hg 0 presente na atmosfera pela ação do oxigênio e ozônio, embora uma pequena fração possa ter sido emitida diretamente para a atmosfera sob esta forma. Portanto, a emissão de Hg 0 por fontes antrópicas pode resultar indiretamente em um incremento da deposição de Hg 2+ , aumentando sua disponibilidade para a metilação bacteriana [2][3][4][5][6] . Assim, é fundamental para a avaliação do risco potencial do Hg, a determinação das emissões antrópicas deste elemento, mesmo quando na forma de Hg 0 , forma dominante emitida pela queima de combustíveis fósseis e de biomassa. Dentre estes combustíveis, o gás natural, cuja utilização vem aumentando exponencialmente devido a sua abun...

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Quantificação de fluxos de mercúrio gasoso na interface solo/atmosfera utilizando câmara de fluxo dinâmica: aplicação na bacia do Rio Negro

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Factors affecting Hg (II) adsorption in soils from the Rio Negro basin (Amazon)

Factors affecting Hg (II) adsorption in soils from the Rio Negro basin (Amazon)

Major aspects of the mercury cycle in the Negro River Basin, Amazon

Emissão de mercúrio para a atmosfera pela queima de gás natural no Brasil

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