Contribuição da ressonância magnética na arterite de Takayasu

Baptista, Luciana de Pádua Silva

doi:10.1590/s0100-39842008000400020

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“…Incidence in young women until the fourth decade is consensual in the literature, [6][7][8][9][10][11][13][14][15][16] confirmed by a Chinese study of 530 patients, 17 in which 395 (74.5%) patients were women. In our population, such percentage was higher, i.e., of the 36 patients, 97.2% were female.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…Finally, MRA is currently very specific to assess degree of aortic stenosis. 9,11 Assessment using duplex scan in the initial stage of TA, when there are unspecific symptoms, proved to be effective, 8,43,44 pointing out parietal changes without causing hemodynamic repercussion with indication and early start of therapeutics, controlling TA progress.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…[1][2][3][4][5][6][7] Diagnostic criteria based on changes in arterial wall, by determining the degree of wall thickening, can be assessed and followed by duplex scan, 8 angiography, 9 computed tomography (CT) 9 and magnetic resonance angiography (MRA). 10,11 Recent studies have shown that MRA, 11 TC and angiography are very specific for detailing lesions in the aortic wall and its branches. Follow-up using duplex scan 8 can be used in the assessment of the common carotid medial-intimal complex thickness, correlating it with TA course and clinical and laboratory aspects.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

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Arterite de Takayasu: aspectos clínicos e terapêuticos em 36 pacientes

et al. 2008

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CONTEXTO: A arterite de Takayasu é uma vasculite crônica, geralmente com diagnóstico tardio devido à pouca especificidade dos sintomas durante a fase inicial do acometimento vascular. A terapêutica de eleição é o uso de imunossupressores. O procedimento cirúrgico, quando necessário, é sempre evitado na fase aguda. OBJETIVO: Descrever alterações clínicas, laboratoriais e vasculares de arterite de Takayasu no período de 1977 a 2006. MÉTODO: A amostra compreendeu 36 pacientes - 10 brancos, 35 mulheres, idade média de 31,7 anos (±13,7), com prevalência significante na quarta década (p < 0,005). Evolução de 3 anos e período até o diagnóstico de 7,9 anos. Velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) avaliaram atividade da doença, e o duplex scan aferiu a espessura médio- intimal da artéria carótida. RESULTADOS: Hipertensão arterial sistêmica e claudicação de membros superiores e inferiores foram ressaltados em 85,2, 69,5 e 30,5%, respectivamente. O resultado da VHS foi > 60 mm em 50% da amostra (p < 0,005). PCR mg/dL foi realizado em 18, variando de 0,4-25 na admissão para 0,11-1,9 na evolução. Doença auto-imune, tuberculose e HIV correlacionaram-se em 19,4, 8,3 e 2,7%, respectivamente. Lesões aórticas foram significativas em 22% (quatro oclusões, dois aneurismas infra-renais, um torácico). Em 19,4%, foram acometidas artérias renais e subclávias uma oclusão bilateral de carótidas, e em 25% os membros inferiores. A espessura médio-intimal da carótida comum foi estratificada em: > 3 mm, < 3 e > 1,7, < 1,7 e > 1,2 e < 1,2 mm, representando 41,6, 19,4, 8,37 e 30,50%, respectivamente (p < 0,005). Glicocorticóides foram utilizados em 61,1%, azatioprina em 16.6%, e associada a ciclofosfamida em 8,3%. Procedimento cirúrgico ou endovascular foi realizado em 30,5% com dois óbitos por complicações cardiovasculares. CONCLUSÕES: A VHS, PCR, e a espessura médio-intimal nas carótidas são importantes marcadores de acompanhamento da arterite de Takayasu. O período entre os sintomas e o diagnóstico deve ser abreviado, com redução da morbimortalidade.

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