Sistemas de condução para o cultivo de physalis no planalto catarinense

Abstract

A cultura da Physalis peruviana, família das solanáceas, ainda é pouco explorada no Brasil, mas é uma nova opção de diversificação para pequenos produtores, com boas perspectivas para o mercado nacional e internacional, mais conhecida como camapum e joá-de-capote, podendo ser confundida com outras espécies. Essa frutífera pode chegar até dois metros de altura quando se utiliza um sistema de condução adequado, influenciando no desenvolvimento da planta e na qualidade do fruto produzido. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de quatro sistemas de condução de plantas de physalis na produção de frutos, em dois ciclos de produção, durante os anos de 2006-2007 e 2007-2008, em Lages-SC. Avaliaram-se os sistemas de condução em "V", em "X", espaldeira simples e livre. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental constituída de dez plantas. Observou-se que, nos dois ciclos consecutivos, o sistema em "X" apresentou os melhores resultados na maioria das características físico-químicas analisadas, quando comparado com os outros sistemas de condução. Conclui-se que a physalis se adapta bem à região do planalto catarinense e que, independentemente do sistema de condução utilizado, a planta tutorada sob sistema de condução apresentou frutos de maior peso, diâmetro e melhor qualidade, gerando frutos com maior valor comercial, quando comparados com a testemunha, sem condução e sem tutoramento.

General aspects of physalis cultivation

“…In Brazil, Physalis has good adaptation to the wide soil and climate conditions, being that excessive humidity, drought, cold and heat prejudice growing and development of the plants, as well the fi nal quality of the product and decreasing productivity (MUNIZ et al, 2011).…”

“…According to MUNIZ et al (2011), in Brazil, Physalis cultivation can be made in several periods of the year, depending on the region and climate. In subtropical regions, where there is no frost occurrence, it is possible to plant Physalis in any period of the year, being the crop cycle extended for until two years; after this period, productivity and quality of the fruits decreases.…”

“…But, it indicates that recommendations based on the same criteria can generate unsatisfactory results on nutritional aspects, ending up in less productivity and low quality. There is still no recommendation of specifi c fertilization for Physalis in Brazil, being it made on the basis of the recommendation to tomato tree crop (MUNIZ et al, 2011).…”

“…As other species of small fruits, Physalis is a climacteric fruit (RUFATO et al, 2008) and shows a long harvest time (MUNIZ et al, 2011). When the harvest starts, it should be performed weekly and without interruption (RUFATO et al, 2008).…”

Desenvolvimento inicial de espécies de fisális submetidas a ambientes de cultivo

“…Its cultivation has expanded in countries with tropical and subtropical climate, arousing interest in marketing in natura and processing of fruits (ZHANG et al 2013). In Brazil, the cultivation of this small fruit, mainly from Physalis peruviana, has aroused interest in small fruit growers, due to the low cost of deployment and production, with expansion of cultivation mainly in the south of the Country (RUFATO et al 2008, MUNIZ et al 2011.…”