Avaliação do desenvolvimento de diferentes tamanhos de mudas micropropagadas de abacaxizeiro, após aclimatação

Abstract

A micropropagação de plantas é extremamente útil na multiplicação de novas cultivares em larga escala. O abacaxizeiro 'Vitória' é uma cultivar com a importante característica de ser resistente à fusariose. Após cultivo in vitro e aclimatização, é possível produzir mudas de diferentes tamanhos, entretanto um tamanho-padrão tem sido utilizado para comercialização. O uso de mudas de diferentes estádios de crescimento, após a aclimatização, pode interferir na qualidade final das mudas para o plantio no campo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos diferentes tamanhos de mudas do abacaxizeiro 'Vitória', após aclimatização, na qualidade dessas após o período de aclimatação. Foram selecionadas mudas micropropagadas do abacaxizeiro 'Vitoria', aclimatizadas em casa de vegetação com diferentes tamanhos, e estas foram plantadas em canteiros a céu aberto para aclimatação, por um período de 150 dias. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 5x2, correspondentes a cinco períodos de aclimatização das mudas (30; 60; 90; 120 e 150 dias) e a duas épocas de avaliação (início e aos 150 dias da aclimatação). Os tratamentos foram avaliados em relação ao número de folhas, área foliar, altura da planta, diâmetro de roseta, comprimento da folha mais desenvolvida, massa seca e massa fresca da parte aérea. Para as condições deste experimento, verificou-se que mudas com 60; 90; 120 e 150 dias após aclimatização apresentam condições para aclimatação.

Diazotrophic bacteria and nitrogen fertilization on the growth of micropropagated pineapple plantlets during acclimatization

“…Regarding the interaction between acclimatization time and urea concentration, plantlets height increased more pronouncedly with increasing urea concentrations (Figure 2A). BERILLI et al (2011) stated that plantlet height is an important biometric parameter for the acclimatization process, since it is used by several Bioseedlings Tissue Culture Laboratory to determine the end of the acclimatization phase. According to these authors, plantlets can be commercialized when they reach a height of 6 to 7cm, or 2 to 3g shoot fresh weight.…”

“…Some studies have been performed with the goal of improving the acclimatization of pineapple plantlets or testing the effects of different acclimatization times (BERILLI et al, 2011), foliar fertilization (BREGONCI et al, 2008), or inoculation with diazotrophic bacteria, which has been observed to positively affect the adaptation of pineapple plantlets to changes environments (BALDOTTO et al, 2010).…”

Acclimatization of micropropagated plantlets of Coffea canephora

“…A razão entre os pesos frescos inicial e final das plantas confirma o fato de que o desenvolvimento vegetal aumentou com o decréscimo do tempo de aclimatização, o que leva à conclusão de que os períodos de tempo de 45 e 60 dias foram excessivos, inibindo o crescimento vegetal devido, provavelmente, ao sombreamento das plantas, aspectos nutricionais e o substrato utilizado. Berilli et al (2010) afirmam que plantas micropropagadas quando aclimatizadas em condições de campo tendem a apresentam maiores médias de ganho de massa fresca com 30 a 60 dias. É de se esperar que, uma vez que a planta já esteja devidamente aclimatizada, as condições de irrigação e sombreamento impostas devem ser controladas para que haja o crescimento da planta.…”

Humic acids and brassinosteroid application effects on pineapple plantlet growth and nutrition during the aclimatization phase

“…Plantlet length is an important biometric characteristic in the acclimatization process, indicated by several biofactories for the determination of the end point of this phase. Normally, plantlets are commercialized for acclimatization when they are 6 to 7 cm long (Berilli et al, 2011). During the acclimatization phase, pineapple plantlets undergo structural and physiological adjustments, altering their metabolism from mixotrophic to autotrophic.…”

“…Specialized biofactories already commercialize 'BRS Vitória' pineapple plantlets that originated from the tissue culture technique. This is an indispensable tool for the availability of matrices throughout the national territory, since it is possible to produce large amounts of excellent quality homogeneous plantlets in a short time and in small space (Berilli et al, 2011). However, it is worth mentioning that this type of plantlet is still not very accessible to Brazilian farmers, due to its high cost (Moraes et al, 2010).…”