“…Segundo Thomas et al (2007), uma exigência universal primária para o trabalho de cultura de tecido é assepsia, mas as observações sugerem que é praticamente impossível adquirir culturas assépticas com esterilização normal da superfície, o que incita a possibilidade da cultura de tecidos não axênicos como uma opção futura. Vários estudos já demonstraram uma grande diversidade de aspectos benéficos que microrganismos simbiontes podem promover à planta hospedeira, como aumento no crescimento e sobrevivência de microplantas na fase de aclimatização e a rapidez da produção de biomassa (AKELLO et al, 2007;WEBER et al, 2004). Sendo assim, a presença de tais microrganismos pode não somente, não representar problemas reais à cultura, como representar um ganho ao mantê-los na planta, pois, além de não apresentarem características patogênicas, também se configuram, na atualidade, como vetores genéticos, como agentes de controle biológico, como fonte de metabólitos secundários, entre outros (ALMEIDA, YARA, ALMEIDA, 2005; PEREIRA; CARNEIRO-VIEIRA; AZEVEDO, 1999).…”