Detecção simultânea de fatores de resistência à murcha de fusário do tomateiro por meio de PCR multiplex

Abstract

Resumo: O objetivo deste trabalho foi elaborar e validar um protocolo de detecção simultânea, via reação em cadeia da polimerase multiplex (PCR multiplex), de regiões genômicas do tomateiro (Solanum lycopersicum) associadas a fatores de resistência às três raças fisiológicas de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (FOL). Os pares de iniciadores empregados foram SSR-67 (específico para o gene I-1), TFusrr (específico para o gene I-2) e SSRD (específico para o gene I-3). Os resultados de genotipagem com marcadores moleculares foram comparados aos resultados de fenotipagem de uma coleção de germoplasma de tomateiro, em bioensaios de inoculação de isolados das três raças de FOL em plântulas, pelo método de imersão das raízes. A resistência ou a suscetibilidade foi confirmada por PCR, por meio de visualização dos âmplicons específicos para as regiões-alvo ligadas aos fatores de resistência às distintas raças de FOL. O protocolo elaborado para o uso conjunto dos marcadores moleculares, em PCR multiplex, permite a seleção de acessos de tomateiro resistentes às raças 1, 2, e 3 de F. oxysporum f. sp. lycopersici de maneira similar à realizada com a utilização de cada um separadamente. O PCR multiplex representa uma ferramenta viável para monitorar a incorporação desses fatores de resistência em linhagens de tomateiro.

Control failures of Fusarium wilt on tomatoes and resistance of cultivars to the three races of the pathogen

“…From the 15 cultivars studied and reported as resistant to race 2 (table 2), only seven displayed an incompatible reaction to race 2, including Serato F 1 cultivar. These same cultivars showed SI reaction to race 1, which confirms the simultaneous introgression of the genes I-1 and I-2 (Carrer-Filho et al, 2016). Alambra and Siluet cultivars presented incompatible reaction to race 1 (SI) and moderately resistance to race 2.…”

“…The relationship between the three FOL races and tomato cultivars (I-1, I-2 and I-3), is race-specific and follows the gene-to-gene theory with incompatible reaction (SI) and, therefore, independent of the isolate (Inami et al, 2012). However, the partial resistance may vary as a function of the FOL isolate aggressiveness (Carrer-Filho et al, 2016) and consistent results are obtained when more than one pathogen isolate is used (Souza et al, 2010;Akram et al, 2014).…”

“…The plant age, methodology and environmental conditions can also affect the results of genotype characterization for partial resistance (Boix-Ruíz et al, 2015). The methodology adopted is the same used by different authors (Souza et al, 2010, Carrer-Filho et al, 2016Gonçalves et al, 2020), as well as the initial screening and identification of SI reactive materials. However, as it is a drastic method it may hinder the identification of genotypes bearing partial resistance.…”

“…Partial resistance genotypes often referred to tolerant, are identified by inoculation tests with isolates of races 1 and 2 of FOL and classified as highly or moderately resistant (HR and MR) (Reis et al, 2004;Carrer-Filho et al, 2016).…”