Caracterização de mapas legados de solos: uso de indicadores em mapas com diferetens escalas no Rio Grande do Sul

Abstract

RESUMOMapas convencionais de solos têm adquirido importância crescente como entrada para diversas aplicações, muitas vezes sem levar em conta a sua qualidade deles. O objetivo deste estudo foi descrever e comparar mapas de solos usando indicadores quantitativos de fácil determinação. Foram utilizados nove mapas elaborados em diferentes escalas no Rio Grande do Sul e o software ArcGIS. Calcularam-se a escala efetiva, o número de polígonos menores que a área mínima mapeável e um índice de complexidade de forma, e quantificaram-se o número de classes taxonômicas, de tipos de solos e de unidades de mapeamento e a fração da área com dados não uniformes. Os resultados evidenciaram que a qualidade de mapas de solos tende a ser inferior ao presumido para sua escala de apresentação, o que demonstra a importância e a necessidade de avaliações prévias ao seu uso. Indicadores computados a partir dos polígonos e da legenda possibilitam avaliação rápida e objetiva, com potencial de aplicação na sistematização e documentação de dados legados de solos no Brasil.Termos de indexação: mapas de solos, avaliação, escala, qualidade, adequação.

Predição de classes de solo por mineração de dados em área da bacia sedimentar do São Francisco

“…Na ausência destas informações, há possibilidade de treinar os modelos preditivos em pontos de observação e amostragem de campo, na própria área de mapeamento; esta alternativa metodológica não tem registro na literatura consultada. Assim, espera-se que o mapa alcance acurácia comparável aos elaborados com outras técnicas, se o número de pontos de treinamento for equivalente ao usado para treinamento em áreas de referência (Ten Caten et al, 2012), já que o treinamento não depende da qualidade dos mapas preexistentes ou da impureza decorrente da generalização cartográfica (Sarmento et al, 2014).…”

The vanishing legacy of soil salinity data from irrigated districts: A case study from Spain and a call for action

“…Nowadays, the direct use of these land evaluations and accompanying soil maps after so many decades have elapsed would be unsound. Moreover, many of the soil maps and subsequent land classifications delineated within the referenced reports do not meet the quality requirements recorded by Nieves-Bernabé et al (1985) or by Sarmento et al (2014). It is, however, fortunate that reasonable homogeneity in the criteria for soil salinity and sodicity diagnosis and classification was achieved based on the criteria of the United States Salinity Laboratory Staff (1954), in spite of the differences between reports in the soil to water dilution ratios used for measuring the electrical conductivity (EC).…”

“…The pros and cons of the legacy documents and their usefulness has been discussed in examples from different countries, e.g., Sarmento et al (2014), Cambule et al (2015). The need to resample soils is stressed even when digital soil mapping is undertaken with sophisticated strategies (Carré et al, 2007;Kidd et al, 2015).…”

Delimitação biofísica de sistemas ecológicos campestres no Estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil

“…The second data layer is a vector polygon file of soils. The soil map units were structured from the original 1:250,000 scale sheets (SAA/RS-IBGE/SC 2003) of the Radambrasil Project (IBGE 1986), whose thematic richness is compatible with this scale (Sarmento et al 2014). The third data layer is a vector polygon file of vegetation.…”