Etnopedologia e transferência de conhecimento: diálogos entre os saberes indígena e técnico na Terra Indígena Malacacheta, Roraima

Ethnopedology of a Quilombola Community in Minas Gerais: Soils, Landscape, and Land Evaluation

“…Nevertheless, as previously shown, they do not distinguish them as individual classes when they serve the same land use and have morphologic similarities (Table 3). This data corroborates the ethnopedological study of Vale Júnior et al (2007) in the Malacacheta Indigenous Territory (Roraima, Brazil), where soils were classified depending on the goals related to the soil use of the local group. Likewise, the authors found that the local taxonomic system followed a hierarchy based on characteristics and properties (morphological, chemical, and physical) that promoted or constrained the intended soil use.…”

“…It is notewhorthy that the Quilombolas separated the classes in types of earth or clay, which was also observed in other studies (Krasilnikov and Tabor, 2003;Vale Júnior et al, 2007;Matos et al, 2014). The soil classes denominated "earth" were the soils that have higher sand content, more developed structure, and/or soft/friable consistency, whereas the soils that have block or prismatic structure, hard/firm consistency, and higher clay content are called "clay" (Table 3).…”

“…Studies done by Barrera-Bassols and Zinck (2003), Vale Júnior et al (2007), and Araújo et al (2013) associate local and classical pedological knowledge about soils, highlighting many agreements between them. Nonetheless, they provide little explanation for the differences between the cognitive systems and the importance of integrating them to better understand the criteria involved in the land-use decision-making process.…”

Gênese, química e mineralogia de solos derivados de sedimentos pliopleistocênicos e de rochas vulcânicas básicas em Roraima, Norte Amazônico

“…As principais classes de solo caracterizadas e mapeadas até hoje nas savanas de Roraima são: Latossolos, Argissolos, Gleissolos, Plintossolos, Neossolos Flúvicos e Neossolos Quartzarênicos, sendo em geral distróficos e ácidos (Embrapa, 1990a,b;Vale Júnior, 2000;Melo et al, 2006;Vale Júnior et al, 2007) e algumas manchas de Chernossolos, Cambissolos e Nitossolos eutróficos, derivados de diabásio e basalto (Melo et al, 2010b), além dos solos alterados por Na (Schaefer et al, 1993).…”

Atributos do solo e distinção de pedoambientes para a agricultura na terra indígena Mbya em Ubatuba (SP)

“…O sistema baseia-se na junção de radicais para formar palavras que designam nomes de solos, sendo o nome formado pela adição de adjetivos referentes a atributos morfológicos, ao substantivo Puka (solo). Vale Junior et al (2007) confrontaram a experiência etnopedológica dos índios Uapixana com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Para os autores, o sistema de classificação Uapixana identificou e separou os principais ambientes na área, relacionando aspectos de simples percepção e identificação (cor, textura, profundidade, vegetação) com aspectos de cunho cognitivos (uso, tipo de cultivo, vocação).…”