1999
DOI: 10.1590/s0066-782x1999001100006
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Prevention of acute coronary events through the Mediterranean diet

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“…Os determinantes do estado de saúde na sociedade atual são baseados na biologia humana (genética), o meio ambiente (contaminação física, química e biológica e aspectos psicossociais e socioculturais), o estilo de vida (comportamentos saudáveis) e o sistema de assistência sanitário. Excetuando-se a biologia humana, os demais determinantes podem se modificar por estarem atrelados à condição de classe social.Após a II Guerra mundial, um estudo transcultural avaliou 16 grupos entre sete países (dois no Japão, três na Itália, dois na Grécia, cinco na Iugoslávia, um nos Estados Unidos, um nos Países Baixos e dois na Finlândia) e acompanhou a população de 12.763 homens com idades entre 40 e 59 anos que não apresentavam evidência de doença cardiovascular por 5, 10 e 15 anos(KEYS, 1970;AZEVEDO, 1999;LORGERIL, 1997).Neste estudo,Keys (1970) descobriu que na região mediterrânea a freqüência de doenças crônicas não-transmissíveis era baixa se comparada aos outros países e observou que fatores relacionados ao estilo de vida podem ter contribuído para o aumento da expectativa de vida e para a baixa incidência de doenças crônicas na região do mediterrâneo(LORGERIL et al, 2002). Willet et al (1995) ressaltam que esses fatores estão relacionados ao estilo de vida contribuindo para o perfil de saúde da população e apresentando impacto na saúde, são eles: o suporte social e o senso de comunidade que acompanha a refeição com amigos e familiares, refeições feitas tranqüilamente (relaxando e diminuindo o stress), refeições cuidadosamente preparadas e saborosas, estimulando o prazer de comer uma dieta saudável e, finalmente, a siesta, uma ótima oportunidade de relaxamento.Quando as disposições relacionadas às práticas alimentares e sua contextualização no comportamento alimentar é incluída no estilo de vida, um outro campo de análise é aberto, pois qualquer mudança na dieta implica profundas alterações nas práticas alimentares levando a um redimensionamento da rotina doméstica, das práticas sociais, do ritmo de vida, enfim, representa uma reorganização e realocação da alimentação no modus vivendi, que só é possível se for estendida também às condições de vida(OMS, 1990).Nos países em desenvolvimento o consumo alimentar está associado à urbanização a qual por meio da modernização do sistema produtivo e do ingresso no mercado econômico mundial, modificou o modus vivendi de grande parte da população, afetando seu padrão de consumo, seus costumes e valores.…”
unclassified
“…Os determinantes do estado de saúde na sociedade atual são baseados na biologia humana (genética), o meio ambiente (contaminação física, química e biológica e aspectos psicossociais e socioculturais), o estilo de vida (comportamentos saudáveis) e o sistema de assistência sanitário. Excetuando-se a biologia humana, os demais determinantes podem se modificar por estarem atrelados à condição de classe social.Após a II Guerra mundial, um estudo transcultural avaliou 16 grupos entre sete países (dois no Japão, três na Itália, dois na Grécia, cinco na Iugoslávia, um nos Estados Unidos, um nos Países Baixos e dois na Finlândia) e acompanhou a população de 12.763 homens com idades entre 40 e 59 anos que não apresentavam evidência de doença cardiovascular por 5, 10 e 15 anos(KEYS, 1970;AZEVEDO, 1999;LORGERIL, 1997).Neste estudo,Keys (1970) descobriu que na região mediterrânea a freqüência de doenças crônicas não-transmissíveis era baixa se comparada aos outros países e observou que fatores relacionados ao estilo de vida podem ter contribuído para o aumento da expectativa de vida e para a baixa incidência de doenças crônicas na região do mediterrâneo(LORGERIL et al, 2002). Willet et al (1995) ressaltam que esses fatores estão relacionados ao estilo de vida contribuindo para o perfil de saúde da população e apresentando impacto na saúde, são eles: o suporte social e o senso de comunidade que acompanha a refeição com amigos e familiares, refeições feitas tranqüilamente (relaxando e diminuindo o stress), refeições cuidadosamente preparadas e saborosas, estimulando o prazer de comer uma dieta saudável e, finalmente, a siesta, uma ótima oportunidade de relaxamento.Quando as disposições relacionadas às práticas alimentares e sua contextualização no comportamento alimentar é incluída no estilo de vida, um outro campo de análise é aberto, pois qualquer mudança na dieta implica profundas alterações nas práticas alimentares levando a um redimensionamento da rotina doméstica, das práticas sociais, do ritmo de vida, enfim, representa uma reorganização e realocação da alimentação no modus vivendi, que só é possível se for estendida também às condições de vida(OMS, 1990).Nos países em desenvolvimento o consumo alimentar está associado à urbanização a qual por meio da modernização do sistema produtivo e do ingresso no mercado econômico mundial, modificou o modus vivendi de grande parte da população, afetando seu padrão de consumo, seus costumes e valores.…”
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