“…Outro dado importante, demonstrado por Kannel et al (1991) e Ho et al (1993b), foi o drástico crescimento do número de internações hospitalares por insuficiência cardíaca, justificado tanto pelo aumento da população idosa quanto pelo prolongamento da sobrevida de pacientes cardíacos propiciado pelas terapias que surgiram ao longo dos anos, de acordo com resultados de Armstrong et al (1993), Garg e Yusuf (1995) e Foody et al (2002). No Brasil, os estudos medicamentosos com o IECA, com o milrinone, com diurético e com betabloqueador no tratamento da insuficiência cardíaca, publicados por Ferreira Filho et al (1992), Gun et al (1995), Eterno et al (1998), Chizzola et al (2000) e Issa VS et al (2010), apresentaram desfechos semelhantes. Por outro lado, Ho et al (1993a) e Levy et al (2002) mostram uma redução da mortalidade destes pacientes, quando comparam as décadas de 50 a 90, concordantes com as publicações de Roger et al (2004) e Barker et al (2006).…”