Insuficiência cardíaca diastólica no idoso

Tissue Doppler Imaging Limitations for Evaluating the Diastolic Function in Elderly People

“…A insuficiência cardíaca é uma importante causa de incapacidade e mortalidade no indivíduo idoso, e em cerca de 30% a 40% dos casos a função sistólica está preservada 1,3 . Há maior prevalência de disfunção diastólica nesta faixa etária como consequência das alterações cardiovasculares relacionadas ao envelhecimento e da maior incidência de comorbidades que causam esta condição [5][6][7][8] .…”

“…A alteração da função diastólica é frequente nos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Tal fato é relacionado ao aumento do colágeno intersticial e à hipertrofia miocárdica secundária ao aumento da pós carga cardíaca [8][9][10] . Como a hipertensão arterial sistêmica é uma condição que coexiste frequentemente em idosos, a correta discriminação da presença de disfunção diastólica discreta se constitui um desafio, pois a maior parte dos parâmetros ecocardiográficos apresentam influência da idade.…”

“…Cerca de 30% a 40% dos indivíduos que desenvolvem IC possuem função sistólica preservada, tendo portanto como causa, a disfunção diastólica 1,2 . Há maior prevalência de IC secundária a disfunção diastólica em indivíduos idosos, como conseqüência das alterações cardiovasculares do envelhecimento e da elevada incidência de comorbidades que causam disfunção diastólica nesta faixa etária [2][3][4][5][6][7][8] .…”

“…A hipertensão arterial sistêmica está frequentemente associada à disfunção diastólica 8,9 , com alguns estudos revelando prevalência maior que 50% de alterações da função diastólica em pacientes hipertensos 10 . O aumento crônico da pós carga cardíaca é um importante estímulo para a ocorrência de alterações como o remodelamento e hipertrofia miocárdica, além do aumento do colágeno intersticial, resultando em maior rigidez e piora do relaxamento ventricular.…”

“…O aumento crônico da pós carga cardíaca é um importante estímulo para a ocorrência de alterações como o remodelamento e hipertrofia miocárdica, além do aumento do colágeno intersticial, resultando em maior rigidez e piora do relaxamento ventricular. Nesta população, a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada é prevalente e representa uma importante causa de morbidade [8][9][10][11] .…”