“…O patenteamento das informações das seqüências de genes humanos, decifradas por projetos genômicos, também tem sido alvo de discussões acirradas por envolver questões econômicas, filosóficas, religiosas e legais (Farah, 1997;Segre e Iwamura, 2001;Caulfield e Gold, 2000). Os argumentos contrários baseiam-se principalmente nas leis de patentes, as quais consideram patenteável um objeto ou processo inventivo inédito, com aplicação industrial, o que não é o caso das seqüências de DNA, e em pressupostos éticos e filosóficos que consideram o genoma humano como patrimônio da humanidade que, portanto, não pode ser considerado como posse particular.…”