Registro de ocorrência de vetores da esquistossomose mansônica em açude do Sertão de Pernambuco

Abstract

O Sertão de Pernambuco não é área endêmica nem focal para esquistossomose mansônica. O presente trabalho registra a ocorrência de Biomphalaria straminea em açude da região, constatando que suas águas têm características físico-químicas favoráveis à proliferação destes moluscos. Chama a atenção para a possibilidade da introdução da doença no semi-árido, diante da crescente multiplicação de barragens.

Internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose mansônica no Estado de Pernambuco, Brasil, 1992/2000

“…O Estado de Pernambuco, mesmo com todos os esforços da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), apresentou no início da década de 90 taxas de infecção humana crescentes, passando por situações de prevalência crônicas, na região da Zona da Mata, com até 80,0% dos indivíduos parasitados em certas localidades 6 , ou, ainda, casos de infecção aguda freqüentes, como os que vêm ocorrendo no litoral do Estado 7 . Os moluscos, hospedeiros intermediários, são da espécie B. glabrata, com ocorrência em focos isolados no litoral do Estado, e B. straminea que tem ampla distribuição na Zona de Mata podendo ser encontrada até os limites da região agreste 8 .…”

Susceptibility of Biomphalaria straminea from Peixe Angical dam, Tocantins, Brazil to infection with three strains of Schistosoma mansoni

“…In contrast, no snail presented with an infection by S. mansoni in the municipalities of Peixe (2 stations: 12º13'24.4"S 48º26'01.4"W and 12º14'55.2"S 48º17'47.9"W) and Palmeirópolis (3 stations: 12º54'41.5"S 48º11'18.1"W, 12º57'04.1"S 48º10'11.5"W and 13º07'10.5"S 48º08'24.5"W). The increasing numbers of dams in Brazil during the last two decades and the consequent possibility of the introduction of schistosomiasis into new areas are a matter of great concern to schistosomiasis experts (Rozendaal 1997, Gazin et al 2000, Fernandez & Thiengo 2002.…”

Assessment of schistosomiasis, through school surveys, in the Forest Zone of Pernambuco, Brazil

“…The emphasis has been on the ecology and control of the mollusks that are the intermediate hosts (Barbosa 1992a,b, 1996, Barbosa & Barbosa 1994, 1996, Barbosa et al 1992, 1993, Bogéa et al 1996, Dannemann & Pieri 1989, 1991, 1993a, b, Favre et al 1995, 1997, Gazin et al 2000, Pieri 1995, Pieri & Dannemann 1996, Pieri & Thomas 1986, 1987, Randall et al 2001, Sarquis et al 1997, the ecological and epidemiological determinants of the disease (Barbosa 1992b, 1997, 1998a, b, Barbosa & Coimbra 2000, Barbosa & Gouveia 2000, Coutinho et al 1997, Gazin et al 2002, Gonçalves et al 1992, Simões-Barbosa et al 2001, and also the impact of chemotherapy treatment for infected individuals, in relation to the transmission dynamics of the disease , Favre et al 2002, Zani et al 2004). The knowledge resulting from these studies has made it possible to adapt the schistosomiasis evaluation and control strategies recommended by central health bodies -WHO at the worldwide level and the Health Surveillance Department of the Ministry of Health at the national level -to the regional characteristics and demands.…”