O financiamento da pesquisa em doenças tropicais no Brasil

Araújo, José Duarte de

doi:10.1590/s0037-86821985000100001

Cited by 5 publications

(2 citation statements)

References 0 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Assim, quando diagnosticada em menores de 15 anos, indica que a infecção ocorreu há algum tempo e que há uma alta transmissibilidade no ambiente em que a criança vive 10 . Além disso, infere-se que as políticas de controle e prevenção da doença não estão sendo efetivas 1 Nesse contexto, observa-se que o Brasil ainda é um país de grande foco de hanseníase, assim precisando de melhores políticas de intervenção desta patologia 1 .…”

Section: Resultsunclassified

“…A hanseníase é uma doença conhecida desde a antiguidade, sendo bastante mencionada em textos sagrados de muitas religiões, que, infelizmente, ainda é uma patologia comum nos dias atuais, também conhecida como lepra, é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta, tendo como agente etiológico Mycobacterium Leprae (Bacilo de Hansen). [1][2] A contaminação pelo bacilo de Hansen ainda não é uma via totalmente elucidada, porém, sabe-se que a principal via de propagação é respiratória, pela eliminação do bacilo em secreções nasais, tosses e espirro. A transmissão da doença ocorre quando o indivíduo Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.5, p. 15743-15753, may., 2023 infectado pela forma multibacilar, sem ter feito tratamento, libera gotículas de saliva contendo o agente causador para pessoas suscetíveis, sendo válido ressaltar que o contato deve ser direto e prolongado com o indivíduo infectado.…”

Section: Introductionunclassified

See 1 more Smart Citation

Perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil entre 2017 e 2022

Alves¹,

Filho²,

Gouveia³

et al. 2023

Braz. J. Develop.

View full text Add to dashboard Cite

INTRODUÇÃO: A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium Leprae, comum ainda nos dias atuais. A Organização Mundial de Saúde a classifica em formas paucibacilares e multibacilares, sendo a última a mais grave. A via de contaminação ainda não é totalmente compreendida, mas sabe-se que a principal é a respiratória. O tratamento é realizado com antibióticos disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e deve ser iniciado precocemente, a fim de prevenir danos permanentes e minimizar a transmissão da doença. Embora seja eficaz na eliminação da bactéria e na prevenção da progressão da doença, o tratamento pode não reverter deformidades já existentes. O Brasil está entre os 22 países com as maiores taxas de incidência de hanseníase no mundo e ocupa o segundo lugar em relação à detecção de casos novos. Diante desse contexto, é imprescindível analisar e traçar o perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil, e, a partir disso, propor medidas públicas para a erradicação da doença. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo observacional e descritivo, cujo os dados foram coletados na base de dados Sistema de Informações de Agravos de Notificação, no período entre 2017 a 2022 RESULTADOS/DISCUSSÃO: O Brasil possui um índice crescente entre 2017 a 2019 de pessoas diagnosticadas com hanseníase , porém houve uma queda de 2020 a 2022 que pode estar relacionada a casos subdiagnosticados devido a pandemia do COVID-19 na qual a prioridade nos serviços de saúde estava relacionada à síndrome gripal. Ao comparar as regiões do país, nota-se que o Nordeste encontra-se com um maior número de casos diagnosticados, em segundo lugar encontra-se o Centro-oeste, em terceiro lugar o Norte, estes dados podem ser justificados de acordo com os parâmetros sociais e econômicos do país, tendo em vista que o aparecimento da hanseníase está relacionado a condições socioeconômicas mais precárias. Ao analisar de acordo com o sexo, notou-se que os indivíduos do sexo masculino representam a maioria dos casos, isso esta relacionado à menor adesão dessa parcela da população nas unidades de saúde. Ao analisado a frequência de casos de hanseníase com o nível de escolaridade, observou que 47% dessa população é composta por analfabetos e indivíduos com ensino médio incompleto, enquanto apenas 5% do público tem o ensino superior, mesmo que incompleto, assim , nota-se que essa patologia tem uma maior prevalência em níveis de escolaridade mais baixos. Também foi visto elevado número de casos de hanseníase de 2017 a 2022 em pacientes de 0 a 14 anos, este dado reflete como indicador da expansão e a gravidade da doença, assim infere-se que as políticas de controle e prevenção da doença não estão sendo efetivas. Nesse contexto, observa-se que o Brasil ainda é um país de grande foco de hanseníase, assim precisando de melhores políticas de intervenção desta patologia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A hanseníase é uma doença negligenciada que afeta populações vulneráveis. Para combatê-la, é necessário que o governo aloque mais recursos financeiros e humanos, promova campanhas publicitárias, capacite profissionais de saúde e intensifique programas de saúde do homem. Com essas estratégias e o manejo adequado da doença, é possível erradicá-la no território nacional.

show abstract

Section: Resultsunclassified

Section: Introductionunclassified

Perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil entre 2017 e 2022

Alves¹,

Filho²,

Gouveia³

et al. 2023

Braz. J. Develop.

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

Characterization and grouping ofTrypanosoma cruzi stocks by DNA base-specific fluorochromes and discriminant analysis

Mühlpfordt

Berger

1990

Parasitol Res

View full text Add to dashboard Cite

Fluorochromes with G-C and A-T specificity were used for a single-cell DNA analysis of the blood-stream forms of 14 Trypanosoma cruzi stocks in a cytofluorometric assay. The kinetoplast contained 22.3%-37.9% of the total DNA G-C base content and 42.7%-63.5% of the total DNA A-T base content. In spite of these differences, the mean base A-T/G-C ratio of the total DNA was 1.11 and was nearly constant in all stocks. The G-C base ratio of kinetoplast/nucleus resulted in a grouping corresponding with the peanut agglutinin (PNA)- and wheat germ agglutinin (WGA)-type characteristics of the T. cruzi stocks. The discriminant analysis revealed relationships, in that each stock contained some trypanosomes with DNA fluorescence characteristics of common to at least one other stock. After chromomycin A3 staining, the mean hit rates for the classification into group 1 PNA and the WGA group were 99% and 96%, respectively, and the respective rates obtained after DAPI application were 84% and 94%.

show abstract

Evaluation of Clinical and Immunopathological Features of Different Infective Doses ofTrypanosoma cruziin Dogs during the Acute Phase

Hernández

Castro-Barcena

Aparicio-Burgos

et al. 2012

The Scientific World Journal

View full text Add to dashboard Cite

Infection with Trypanosoma cruzi is a major risk in Latin America, and dogs are believed to be good models for evaluating Chagas disease. Here, we evaluated the clinical and immunopathological alterations developed by mongrel dogs experimentally infected with different infective doses (2,000, 20,000, and 200,000 metacyclic trypomastigotes of Sylvio X10/4 strain kg−1 via intraperitoneal). Clinical and electrocardiographic parameters, as well as antibody production and pathologic lesions were evaluated. All three doses of this strain of T. cruzi induced a similar pattern of infection characterized by cardiac arrhythmias and severe and diffuse myocarditis. Specific anti-T. cruzi IgG indicated seroconversion by day 14 after infection, and IgG levels increased during the period of evaluation. Mortality was observed only in dogs infected with the medium or high parasite doses, but not in the group infected with a low dose of 2,000 parasites kg−1. Infection with a low dose of parasites provides an excellent nonlethal model to evaluate the immunopathology of the acute disease in dogs infected with the Sylvio X10/4 strain of T. cruzi.

show abstract

O financiamento da pesquisa em doenças tropicais no Brasil

Cited by 5 publications

References 0 publications

Perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil entre 2017 e 2022

Perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil entre 2017 e 2022

Characterization and grouping ofTrypanosoma cruzi stocks by DNA base-specific fluorochromes and discriminant analysis

Evaluation of Clinical and Immunopathological Features of Different Infective Doses ofTrypanosoma cruziin Dogs during the Acute Phase

Contact Info

Product

Resources

About