Resistência do P. falciparum às 4-aminoquinoleinas: estudo de 3 <<raças>> provenientes do estado de Goiás

Abstract

Os autores induziram malária em pacientes portadores de neurosífilis com 3 diferentes "raças" do P . falciparum do Estado de Goiás. Tôdas foram resis tentes à cloroquina em doses de 1.5 e 3g nas 48 horas. Uma delas apresentou resposta parcial ao tratamento com sulfato de quinino (20g em dez dias) e ü combinação de sulfametoxipirazina e pirimetamina. I -INTRODUÇÃOA 'Terminology of malaria and of m alaria Eradication" (71) conceitua a resis tência do plasmódio acs quimioterápicos como: -"a capacidade que têm, certas "raças", de se m ultiplicarem ou sobreviver em presença de concentrações de uma dro ga que norm alm ente destrói parasitos da mesma espécie ou prevê sua m utiplicação" . Em revisão feita pela mesma orga nização, em 1965 (72), incluiu-se naquela definição o conceito de absorção, variação de dose e lim ite de tolerância individual às drogas. Em nenhum a das oportunidades foi incluído na definição o grau de im uni dade que o hospedeiro possa apresentar, embora chamem, a atenção que a prova f i nal da resistência seja feita em hospedeiro não im une. Por outro lado, em 1967, (73) estabeleceu-se uma gradação de resistên cia do P. falciparum às 4-am inoquinoieinas em 3 gráus (Quadro I ), além de tra çar normas para detectar a resistência quer em malária de campo quer em infecção induzida. O presente trabalho refere-se a 3 "ra- É óbvio que tal preocupação da OMS