“…No Brasil, as serpentes consideradas não-peçonhentas são responsáveis por 40% dos casos registrados no Hospital Vital Brasil do Instituto Butantan, localizado no estado de São Paulo (Silva & Buononato, 1983/84;Salomão et al, 2003). Dentre estas, há relato de apenas um único caso fatal com Philodryas olfersii (Salomão & Di-Bernardo, 1991), apesar de diversos gêneros de colubrídeos opistoglifodontes terem sido responsáveis por acidentes em seres humanos, entre eles, Erythrolamprus (Martins, 1916), Thamnodynastes (Martins, 1916;Hoge, 1952;Diaz et al, 2004), Philodryas (Martins, 1916;Nickerson & Henderson, 1976;Silva & Buononato, 1983/84;Kuch & Jesberger, 1993;Nishioka & Silveira, 1994;Ribeiro et al, 1994;Araújo & Dos Santos, 1997;Ribeiro et al, 1999), Phalotris (= Elapomorphus) (Lema, 1978), Clelia (Pinto et al, 1991), e Boiruna (Santos- Costa et al, 2000).…”