Paracoccidioides brasiliensis, nova amostra isolada de fezes de um pinguim (Pygoscelis adeliae)

Abstract

The Authors show the results obtained through the study of a Paracoccidioides strain isolated from a penguin in the Uruguaian Antartide by GEZUELE et al. (1989). From the fecal mater it was isolated a fungus which was recently considered as a new species of the genus Paracoccidioides--P. antarcticus. However, the mycological and immunochemical studies including the demonstration of the 43 kDa glycoprotein by immunodiffusion test, SDS-PAGE and immunoelectrophoresis disclosed that such strain is similar to P. brasiliensis. Other studies, based on molecular taxonomy, including karyotyping, are the only tools to confirm the possibility of such strain to be a variant of P. brasiliensis. The Authors report the epidemiological significance of that finding and suggest a review in the knowledge of the ecological "niche" of P. brasiliensis.

Paracoccidiodomicose em animais silvestres e domésticos

“…Esse isolado foi posteriormente caracterizado por Garcia et al (1993) por meio de métodos micológicos e imunológicos. A amostra pingüim (forma M) foi cultivada e inoculada em cobaios por via intratesticular.…”

“…Após 15 dias de inoculação, os animais foram sacrificados e o testículo apresentava abscessos, com reação granulomatosa. O isolado também produziu gp43, o principal antígeno de P. brasiliensis, que foi demonstrada por meio de eletroforese em gel poliacrilamida, imunodifusão e imunoeletroforese (GARCIA et al, 1993).…”

Molecular detection and identification of Paracoccidioides brasiliensis

“…c Originally P. tenuis (18) but reclassified (7). d Originally P. antarcticus (11) but reclassified (10). e Reference 20 and unpublished data.…”

Utilização de peptídeo sintético (P10) associado ao tratamento com drogas antifúngicas no controle da paracoccidioidomicose experimental

“…A PCM raramente é observada em crianças e jovens, sendo mais incidente em homens com idade entre 30 e 50 anos. A mulher está mais protegida da doença, devido à presença de estrógenos endógenos que atuam através de proteínas ligantes no citosol dos fungos, inibindo a transformação de micélio em levedura (STOVER et al, 1986 (GARCIA et al, 1993;GEZUELE, 1989), sendo que, provavelmente, esses animais foram infectados a partir de solos contaminados com o fungo (FRANCO et al, 2000).…”