Reinfection after treatment of schistosomiasis: environment or "predisposition"?

Abstract

Although very efficient for the control of morbidity due to S. mansoni in individual patients, chemotherapy has not proven successful in the management of transmission within hyperendemic areas when used alone, even if repeated at short intervals. Consequently, a great deal of effort has been expended toward immunologic investigation and development of a specific vaccine. Based upon a study of a group of children (5-14 years) from the state of Alagoas, the author demonstrates that the outcome one year after chemotherapy depends essentially on the "risk rating" of the area of domicile. A regression analysis did not reveal significant correlation to neither age, sex or initial egg counts. Although the study was not designed to reveal individual variations in the immune status, it is postulated that putative differences in genetic make-up are irrelevant in terms of large-scale intervention. Since morbidity due to S. mansoni has substantially declined during the last two or three decades, a control policy based on vaccination can only be justified if high levels of protective immunity can be attained. At any rate, such a vaccine will have to be administered in early childhood (preferably below the age of three). It can also be demonstrated that immunization in adolescence or adulthood serves no purpose whatsoever. The author is convinced that environmental intervention, usually dismissed as unrealistic in terms of the developing countries, is not only feasible, if done on a selective basis, but prioritary.

Esquistossomose mansônica no estado da Bahia, Brasil: tendências históricas e medidas de controle

“…Santos & Coura (1986), em estudo realizado em Padre Paraíso, Minas Gerais, observaram que a prevalência e a intensidade de infecção (medida pelo número de ovos eliminados nas fezes) retornaram aos níveis pré-tratamento no período de seis anos. A justificativa para esse limite no efeito da quimioterapia estaria na reinfecção de indivíduos tratados, na medida em que persistem as condições que possibilitam a contaminação das coleções hídricas com ovos do helminto eliminados pelas fezes, mantendo-se também os hábitos das populações que favorecem o contato com essas coleções hídricas (Kloetzel, 1990).…”

“…Baseado principalmente na realização de inquéritos coproscópicos na população de 7 a 14 anos e quimioterapia seletiva (tratamento de portadores em faixa etária específica) ou em massa (tratamento de portadores e de familiares ou, mesmo, de toda a população), segundo a prevalência, o Programa Especial de Controle da Esquistossomose (Pece) teve como área de atuação prioritária a região Nordeste. A seleção da faixa etária escolar, deve-se ao fato de que nesse grupo são observadas as maiores prevalências e intensidades de infecção pelo S. mansoni, em função da maior exposição às coleções hídricas contaminadas por fezes (Barreto, 1987;Kloetzel, 1990).…”

Current epidemiological evidence for predisposition to high or low intensity human helminth infection: a systematic review

“…A second study on Kenyan children showed that whilst evidence of predisposition in those aged 9–16 is present up to 21 months post-baseline, it was strongest in the first 12 months after treatment [ 43 ]. Results from a study in Brazil, however, found no evidence of predisposition to infection amongst SAC [ 44 ]. The intensity of re-infection with S. mansoni was found to be associated with the intensity of baseline infection [ 40 ].…”

Análise espacial dos focos de Biomphalaria glabrata e de casos humanos de esquistossomose mansônica em Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil, no ano 2000

“…Este último é, sem dúvida, o fator mais complexo, com maior variabilidade, difícil de ser avaliado, que apresenta a explicação para as diferenças de padrão epidemiológico entre grupos populacionais infectados. Diferentes maneiras de inter-relacionamento com as coleções hídricas determinarão diferentes padrões epidemiológicos de contágio e transmissão 11 . De acordo com Abath et al 12 , fatores como a freqüência de exposição, genética do hospedeiro, infecções concomitantes, virulência da cepa do S. mansoni e estado nutricional dos indivíduos infectados devem ser considerados na susceptibilidade do indivíduo à infecção.…”