RESUMOVerificaram os Autores que o albendazol é muito eficiente no tratamento da enterobíase. Usando dose única de 10 mg/kg, obtiveram 100% de curas quando administraram esse anti-helmíntico a 29 crianças. Foi comprovada tolerância bastante satisfatória e o estudo realizado contribuiu para a melhor demarcação do espectro de atividade antiparasitária do composto referido.
INTRODUÇÃOA enterobíase, infecção parasitária causada pelo Enterobius vermicularis, é bastante freqüente no Brasil e em vários outros países. O tratamento específico a ela pertinente pode ser, atualmente, realizado de maneira efetiva e simples, por meio de diversos medicamentos, entre os quais merecem destaque o mebendazol, o pamoato de pirantel e o pamoato de pirvínio.O albendazol (metil 5 propiltiobenzimidazol-2-carbamato), novo composto anti-helmínti-co, vem tendo seu espectro de atividade demarcado através de múltiplas pesquisas e, no que concerne a verminoses intestinais humanas, já ficou demonstrado que ele é eficiente para debelar a ancilostomíase e a ascaridíase, afigurando-se menos valioso em relação à tricocefalíase 2,3,5,6,7,8,9,10. Quanto à estrongiloidíase, o resultado terapêutico obtido foi, todavia, desanimador 4 .Nesse contexto, torna-se sem dúvida conveniente procurar definir se a enterobíase é curável pelo albendazol, sobretudo diante da circunstância antes lembrada, ou seja, a expressiva prevalência a ela pertinente.Os informes consignados na presente publicação dizem respeito a estudo que teve nexo com a necessidade citada no parágrafo anterior, convindo frisar que, precedentemente não aconteceram, a respeito, investigações conclusivas.