“…Quando Gadelha (2012) estudou sobre desenvolvimento e saúde, analisou as ações governamentais em duas abordagens: uma apontou o Estado como paternalista, em que há a obrigação de mantenedor de proteção social por meio de políticas públicas e, numa segunda, retratou as novas funções do governo de promotor, incentivador e articulador de ações que estimulem a inovação e a produção de bens e serviços de diferentes segmentos econômicos e sociais. O estímulo a essa articulação de parcerias encontra eco no resultado do trabalho de Paula e Silva (2018), que, ao estudarem as empresas manufatureiras no Brasil, evidenciaram que, quando há investimento em Pesquisa & Desenvolvimento externa, qual seja, aquela oriunda de parcerias com outras organizações, há, também, uma relação positiva no desempenho da inovação.…”