Apesar dos programas de prevenção, o câncer de colo uterino (CCU) continua sendo grande preocupação para a saúde pública. Este estudo foi proposto para conhecer as dificuldades que interferem na cobertura do exame de Papanicolau em uma população feminina. Trata-se de um estudo do tipo observacional, primário, prospectivo, transversal e quantitativo. Houve associação estatística significativa entre a realização anual do exame e o estado civil, pois 84,13% das mulheres que realizam o exame anualmente são casadas, a maioria declarou estar empregada, apenas 33,07% são usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e 16,28% não participam do programa de rastreamento com regularidade. A vergonha foi a justificativa mais apresentada para a não realização do exame, seguida pela falta de tempo, não confiar no SUS e julgar o exame desnecessário. Conclui-se que estratégias educativas são fundamentais para a prevenção do CCU, na população estudada, sendo que, mulheres solteiras, desempregadas e mais jovens necessitam maior atenção. Palavras-chave: Câncer do colo uterino, exame de papanicolau, prevenção, conhecimento, população feminina.