1986
DOI: 10.1590/s0034-89101986000300005
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Risco de morrer no primeiro ano de vida entre favelados e não favelados no município de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980

Abstract: de morrer no primeiro ano de vida entre favelados e não favelados no município de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980. Rev.Saúde públ., S.Paulo, 20: 1986. RESUMO:Foram apresentados o risco relativo (RR) e o risco atribuível percentual (RAP) ao fator favelado de morrer, no primeiro ano de vida, em quatro setores de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980. O risco relativo médio de morrer no primeiro ano de vida foi de 2,4 a 3,62 vezes maior para o favelado, considerado um intervalo de confiança de 95%. O RAP ao fave… Show more

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“…Vários estudos têm demonstrado a importância de fatores ligados aos processos sociaiscomo educação, saneamento, renda, habitação e acesso a bens e serviços -na determinação da mortalidade infantil (Ayçaguer & Macho, 1990;Ferreira, 1990;Fischmann & Guimarães, 1986;Issler et al, 1996;Menezes et al, 1996;Victora et al, 1988). Os diferenciais intraurbanos dos coeficientes de mortalidade infantil evidenciados neste estudo reforçam, em uma dimensão mais complexa de causalidade, a relação existente entre o risco de morte em menores de um ano e a condição de vida da população.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Vários estudos têm demonstrado a importância de fatores ligados aos processos sociaiscomo educação, saneamento, renda, habitação e acesso a bens e serviços -na determinação da mortalidade infantil (Ayçaguer & Macho, 1990;Ferreira, 1990;Fischmann & Guimarães, 1986;Issler et al, 1996;Menezes et al, 1996;Victora et al, 1988). Os diferenciais intraurbanos dos coeficientes de mortalidade infantil evidenciados neste estudo reforçam, em uma dimensão mais complexa de causalidade, a relação existente entre o risco de morte em menores de um ano e a condição de vida da população.…”
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“…Além da perversa desigualdade intra-urbana da mortalidade infantil no Recife, a magnitude dos coeficientes da cidade e de seus estratos era superior à média de muitas capitais brasileiras, mesmo em anos anteriores ao estudado. São Paulo, por exemplo, em 1995, apresentava coeficiente de 23,78 por mil NV (Ortiz, 1998), semelhante ao apresentado no Recife, pelo estrato I, de "elevada condição de vida", porém distante daquele do estrato de pior condição de vida, que por sua vez situava-se próxi- mo ao de Porto Alegre (33,9 por mil NV ) em 1980 (Fischmann & Guimarães, 1986), e ao de Salvador (31,6 por mil NV ) em 1988 (Paim & Costa, 1993). A menor desigualdade apresentada pelo componente neonatal em relação ao pós-neonatal à medida em que piorou a condição de vida dos estratos, indica a diferenciação dos processos envolvidos na ocorrência da mortalidade infantil no espaço da cidade.…”
Section: Discussionunclassified
“…Configura-se, então, que os riscos de adoecer e/ou morrer são distribuídos da mesma forma desigual com que são produzidos e distribuídos os bens materiais 2,4,8 .…”
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