“…Fatores de conforto e tranqüilidade para os centros de decisão correspondem à evolução lenta da doença, à lenta recuperação das populações dos triatomíneos domiciliados, ao progressivo esvaziamento das populações rurais e, naturalmente, à anomia (invisibilidade) das populações chagásicas, em geral (Dias, 1988;Briceño-León, 1993). Há riscos concretos de uma recuperação do triatomismo domiciliar nessas áreas mais deprimidas, se não se consolida uma VE minimamente atuante, assim como em áreas novas, de colonização recente, como a Amazônia, a partir de migrações humanas e de focos naturais (Forattini, 1980;Schofield, 1994;Diotaiuti et al, 1995;Dias & Coura, 1997). Esses riscos são, em parte, diminuídos pelo próprio processo de adaptação dos triatomíneos à vivenda humana, que é lento e requer simplificações genéticas, biomorfológicas e de comportamento (Schofield, 1999).…”