região sudeste do Brasil. Foi utilizado questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, e para avaliação dos sintomas de estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), o qual identifica a presença de estresse, a sintomatologia predominante e a fase em que o paciente se encontra. Para análise foi aplicado o teste de associação Qui-quadrado, adotando p<0,05. RESULTADOS: Participaram do estudo 340 pessoas, das quais 47,6% foram diagnosticadas com estresse. Houve associação do estresse com a idade (p=0,018), tempo de diagnóstico (p=0,025) e tempo de tratamento (p=0,016). As mulheres apresentaram maior frequência de sintomas de estresse nas fases de alerta (60,8%), quase-exaustão (75,0%) e de exaustão (54,8%), com predomínio dos sintomas físicos, destacando a impossibilidade de trabalhar (p=0,03), a vontade de fugir de tudo (p=0,004) e pensar/falar sobre o mesmo assunto (p=0,02). CONCLUSÕES: O presente estudo evidenciou uma alta prevalência do estresse em PVHIV, com associação entre a idade, o tempo de diagnóstico e o tempo de tratamento com antirretroviral; e predomínio entre sinais e sintomas nas mulheres.