Obrigado, do fundo do nosso quintal.A escrita dos agradecimentos talvez seja a parte mais difícil desta redação. Não pretendo desmerecerque isso fique óbvioas aflições e complicações da abordagem teórica, a pesquisa documental e o doloroso processo de conceder alguma linearidade e fluxo narrativo a um esparso conjunto de informações e hipóteses. No entanto, depois de feito, nesse momento final, com o autor distribuindo cansaço, recordar e referenciar a todo mundo que influenciou neste longo processodecerto, muito maior que os dois anos e meio que efetivamente foram utilizados no mestradoconfigura um esforço, no mínimo, grávido de receios. Não tanto pelo que se recorda, mas pelo que se esquece. Não cabendo conceder a estes agradecimentos o corpo e extensão de um catálogo telefônico, os riscos de injustiça afligem um coração afetuoso a tanta gente a quem é devedor. Porém, como diz Arnaldo Antunes sobre a problemática das limitações, "como toda gente tem que não ter cabimento para crescer", será pela consciência dos limites encontrados neste registro que me arrisco à dívida de tributos e abraços vindouros. Estejam à vontade para cobrar! Para começar do começo, o primeiro e maior agradecimento é familiar. À minha mãe, Miriam e minhas irmãs, Tati e Carol, sem o esforço e influência das quais, decerto, dificilmente teria as oportunidades que me levaram a ter concluído todas as etapas de minha formação até hoje. A elas direciono minha gratidão e amor, hoje e sempre. Mais recentes, mas jamais menos importantes, meus sobrinhos Natalie e Emanuel, sem os quais minha vida nos últimos anos teria sido muito mais silenciosa e pacata, mas, infinitamente menos feliz.Na formação como historiadores aprendemos sobre certa subjetividade dos autores a repercutir na sua interpretação dos acontecimentos. Neste sentido, não existe uma produção historiográfica totalmente imparcial e indiferente às idiossincrasias daquele que a escreve.Para mim, a confirmação deste importante pressuposto se deu no processo de produção destas iniciais e tímidas páginas que compõem uma dissertação. O texto escrito e a interpretação documental proposta seriam outros se eu tivesse concepções de mundo distintas. E, para referenciar a pessoa que sou, preciso agradecer à outra família que tive a sorte e oportunidade de conviver nos anos de minha formação não profissional, mas humanista: os amigos.Destaco os amigos de toda a vida, como o Bruno Costa, que conheço há tanto tempo quanto me lembro de existir, seus irmãos Hugo e Felipe. Os irmãos Fabinho e Marquinhodois dos quais sou devedor de minhas primeiras conversas sobre música. O grande Marcelinho ("aaaaah, nem, véi..."), a Alice, as Irmãs V (Vanessa, Verinha e Vanice), o Miguel, a Débora Miranda, a Catu. Saudosos amigos de toda vida, mesmo que a correria da vida porventura nos distancie. E a Allana Mátar que me disse 14 anos atrás que eu poderia afastar da igrejao ponto em comum que ligava todos acima como um grupo de amigos mútuomas alguns valores da igreja não se afastariam de mim. Ela estava correta e muito ...